Caros amigos e leitores do Blog Informações em Foco, finalmente chegamos ao momento mais profundo desta série de postagem que nos propusemos a apresentar de forma crítico-reflexiva a respeito dos discursos proferidos pelos movimentos de cunho esquerdistas no Regime Militar.
Nesta oportunidade queremos indagar: o que mudou neste intervalo de tempo de mais de quatro décadas quando o assunto em questão é as agremiações e, ou, os partidos políticos (nos seus discursos) comumente denominados de esquerdas ao enfrentamento das mazelas sociais e ao impiedoso sistema capitalista, bem como também os seus asseguradores? Por outro, o que permaneceu?
Antes disso, porém, vale salientar que, apesar de tudo, de todas as falhas e falta de conhecimento político e de inserção das massas no processo de enfrentamento e derrubada do regime militar, os movimentos por nós frisados aqui foram, ainda assim, importantes no processo de restabelecimento dos direitos sociais e da redemocratização.
Dito isso, iremos elencar aqui primeiro o que mudou. Hoje, podemos afirmar que não existe mais a repressão dos partidos, estes não precisam mais esconder seus ideais, seus discursos em favor de uma causa. Tanto é que diversos partidos foram criados, inclusive os que estão enquadrados na dimensão esquerdista. Toda via a forma de combate contra as desigualdades sociais, o enfrentamento a corrupção está sendo feita de forma efetiva.
Mas o que permaneceu? Ah, o principal. Para nossa tristeza, é claro. Os Principais movimentos continuam sem nenhuma inserção nas comunidades, nos bairros e distritos. Continuam sem conhecer de perto os principais problemas que atingem a sociedade. Os que raras vezes tentam essa inserção acabam utilizando de suas teorias para convencê-los de que o país precisa mudar, que sua realidade precisa passar por mudanças e com o sistema político e o sistema capitalista que ai está é impossível.
Ora, mas o que isso tem de errado? Aparentemente nada afinal de contas o caminho é esse mesmo. No entanto, a forma co que é repassado está errada. È preciso que os que fazem os movimentos e, ou as agremiações mudem de estratégia e passem a discursar para que o povo entenda. Mas que isso, é fundamental que realizem campanhas efetivas e constantes a respeito dos principais problemas que perpassam por cada comunidade e fazendo com cada um percebam que a mudança de um país, de um Estado e de um Município só se tornará possível com o engajamento de todos.
Finalmente é notório afirmar que a superação das desigualdades sociais, a construção de um mundo justo e solidário só se dará com a chegada de outro sistema social, o socialismo.
Confira a postagem anteror:
