9 de setembro de 2012

O QUE A MATEMÁTICA DE CLINTON DIRIA DE FHC?




Bill Clinton, que os tucanos adoram, disparou a seguinte aritmética na convenção que aclamou Obama a buscar um segundo mandato na Casa Branca: "De 1961 para cá, os republicanos governaram o país por 28 anos, e os democratas, por 24 anos.

Nesse período, foram criados 66 milhões de empregos, assim: 24 milhões pelos republicanos e 42 milhões pelos democratas". Curto e grosso, Clinton atingiu o fígado adversário. Se fosse manejar a mesma aritmética demolidora no Brasil, Clinton ( que os tucanos adoram, repita-se) diria o seguinte: "De 1994 para cá, o PSDB governou o Brasil por oito anos, e o PT, por 9 anos e meio (8 de Lula, e um ano e meio de Dilma).

Nesse período, foram criados 18 milhões e oitocentos mil empregos: 800 mil pelos tucanos; 15 milhões por Lula e 3 milhões por Dilma". É por isso que FHC quando se manifesta é prolixo, mas foge dos números. Por isso, também, Serra recorre ao 'mensalão', na falta do que dizer diante do esfarelamento de sua candidatura. Por conta desse flanco aritmético o PSDB, igualmente, quer interpelar Dilma que anunciou um corte de 16% da tarifa elétrica residencial e de 28% na indústrial em pleno Sete de Setembro.

Pudera: no governo FHC, em 2001 --diria a matemática de Clinton--  o corte que houve foi no fornecimento. O 'apagão', conforme cálculos insuspeitos de Delfim Netto,  custou R$ 60 bi aos brasileiros. O equivalente  a um salário mínimo  extraído de cada cidadão, assim: perda de 2 pontos do PIB ($ 50 bi, em valores de 2001, em empregos, produção, renda) e mais R$ 10 bi de 'imposto apagão' para financiar termoelétricas. Vai falar do quê, não é Serra?






















Com informações do Carta Maior

8 de setembro de 2012

PCdoB vê perspectivas favoráveis nas eleições em capitais

Campanha de Vanessa Grazziotin ganha as ruas de Manaus



Um balanço divulgado essa semana pelo PCdoB traça um panorama animador das candidaturas comunistas nas 26 capitais brasileiras. A pouco mais de um mês do primeiro turno das eleições, os candidatos do Partido lideram ou empatam, com sólidas perspectivas de segundo turno, em três importantes cidades: Manaus, com Vanessa Grazziotin; Porto Alegre, com Manuela D’Ávila, e Florianópolis, com Ângela Albino.

As pesquisas também apontam um cenário favorável em Fortaleza, com Inácio Arruda; Goiânia, com Isaura Lemos, e Macapá, com Evandro Milhomen.
Segundo o secretário nacional de Organização do PCdoB, Walter Sorrentino, o quadro atual indica a real intenção de votos após a veiculação dos primeiros programas eleitorais gratuitos de rádio e TV.

“Esse é um momento definidor porque mostra uma fotografia do real grau das disputas entre os candidatos que de fato têm chances. É natural que tenhamos feito esse exame, que é muito positivo dentro do projeto que o PCdoB traçou. O resultado já era esperado, mas a confirmação disso é um dado muito relevante”, explica.

O PCdoB também exerce um papel importante nas eleições municipais de São Paulo, Salvador, Recife, Teresina, Rio Branco e Belém – com as significativas candidaturas a vice-prefeito de Nádia Campeão, Olívia Santana, Luciano Siqueira, Lázaro do Piauí, Márcio Batista e Jorge Panzera.

“Em Belém, há inclusive a perspectiva de ganharmos a eleição em primeiro turno. Em São Paulo, naturalmente, Haddad está num crescimento consolidado e deve ir para o segundo turno. Em Recife, nosso candidato já foi para o primeiro lugar. E nas demais cidades a situação ainda está em curso. Esse é um resultado bastante alvissareiro.”

O PCdoB também exerce papel de destaque nas disputas eleitorais em cidades de médio porte como Caxias do Sul (RS), Foz do Iguaçu (PR), Jundiaí (SP), Contagem (MG), Barra Mansa e Belford Roxo (RJ) – todas com situações muito positivas. Ainda no projeto comunista estão as reeleições em Juazeiro (BA), Maranguape (CE) e, antes de todas, Olinda (PE). “Essas são situações em que o PCdoB vem sendo prestigiado nas gestões e, consequentemente, estamos com expectativas de vitórias.”

Do ponto de vista partidário, o ousado projeto lançado pelo PCdoB em 2012 abre portas para o futuro. Esse resultado vai se integrar a uma maior representação do Partido na política nacional a partir das eleições desse ano.

“Demos um passo decisivo para nos consolidarmos como uma alternativa própria e sermos uma legenda de apelo que possa atrair importantes lideranças políticas e populares de todos os meios. Isso é um processo progressivo e cumulativo. Minha expectativa é que em 2014 tenhamos muitas chapas próprias de deputados federais e estaduais e que consigamos eleger, com a legenda própria, um número substancialmente maior do que os atuais 14 deputados que temos na Câmara.”

Legislativo

Em todo o país, a projeção do Partido é a eleição de mil vereadores. Nas capitais, a perspectiva é que os candidatos comunistas conquistem até 50 mandatos. O dirigente afirma que o objetivo da legenda é eleger no mínimo um vereador em cada capital. O número pode chegar a quatro em cidades como Salvador (BA), Fortaleza (CE), São Luís (MA), Recife (PE), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). “As capitais têm uma importância particular pelo papel que jogam na política local. Isso aumenta a capacidade do PCdoB nesses grandes polos políticos.”

Walter faz um apelo para a importância do momento e atual e conclama o coletivo partidário – dirigentes, militantes e candidatos – a participarem ativamente do processo eleitoral em curso. “Esses trinta dias de campanha é que definem esse futuro porque o povo ainda não está suficientemente concentrado nas eleições de vereadores. Esse esforço é basicamente de mobilizar a militância e os apoiadores para que desenvolvam um amplo trabalho de corpo a corpo em torno dos votos dos vereadores. Nada substitui o trabalho militante e o PCdoB é uma força combativa, unida e presente nos movimentos sociais.”





















Com informações do portal Vermelho

7 de setembro de 2012

(Des) Construindo o Sete de Setembro

D. PEDRO I NO MOMENTO DO GRITO DA "INDEPENDÊNCIA"



O Sete de setembro chegou. Ao contrário dos que muitos pensam não é momento de fazermos comemorações. Aqui, é mais uma oportunidade de podermos estender as discussões em sala de aula e mostrarmos uma visão crítica do ocorrido.

O famoso grito do Ipiranga demonstrou um ato isolado e, ao mesmo tempo, construtor apenas de uma elite que estava apenas interessada na manutenção dos seus privilégios. Concomitantemente também demonstrou que a população não participou da elaboração desse novo projeto político, continuando assim, a margem do poder.

Desta feita, um outro ponto que merece ser frisado é o processo de mudanças e permanência ocasionados pelas lutas de classes. Necessita-se, então, que se aproveite esse momento não para se fazer exaltações, mas reflexões acompanhadas de senso crítico. Assim, devem-se fazer cobranças para a completa construção de uma sociedade igualitária, onde o povo possa ser o foco maior.

Afinal de contas, descontruído algumas ideias de alguns livros didáticos, o processo de independência do Brasil (não só ele), não ocorreu com ou pela população, mas para atender as necessidades político-econômicas de pequenos grupos e, isso faz toda diferença.

Que se possa aproveitar essa oportunidade para lembrarmos não dos D. Pedros e dos grupos que se uniram a eles para forjar um pais independe, mas para lembrarmos daqueles que ousaram lutar por território sem as amarras da monarquia em construção e, depois dela efetivada.

Nesse momento, onde 90% da população se voltam apara as atividades cívicas é hora de gritarmos em favor daqueles que, mesmo em território “democrático”, (em algumas situações às avessas), ainda estão à margem. Para que se construa de fato o GRITO DOS EXCLUIDOS.

6 de setembro de 2012

Código Florestal: Divergências adiam votação



Na semana passada, a comissão mista aprovou um texto que desagradou o governo porque propõe a redução da faixa de recomposição das Áreas de Preservação Permanentes (APPs). Pelo texto aprovado, as propriedades de médio porte, de 4 a 15 módulos fiscais, e com cursos de água de até 10 metros, ficam obrigadas a recompor a mata ciliar devastada em 15 metros a partir da margem do rio. Já o texto original do governo exige recomposição de 20 metros nas APPs.. O módulo fiscal é definido de acordo com o município e pode variar de cinco hectares no Distrito Federal a 100 hectares no Amazonas.

O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que coordenou as negociações ontem, alertou para “as consequências” da não votação da medida. “É uma escolha política que pode prejudicar 96% dos proprietários rurais do País, ou seja, tem consequências graves”, disse.

Ao não votar a MP, acrescentou o líder do governo, “corremos o risco de não haver tempo e a medida perder a validade. Isso resulta que todos aqueles que desmataram até 2008 perdem a chance de aproveitar uma nova legislação. Vão ficar sob a égide da lei geral, que é muito mais rigorosa”, destacou Chinaglia.

Para o líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), ainda existe a possibilidade de votação da MP na semana do dia 18 de setembro, quando a Câmara fará novo esforço concentrado antes das eleições de outubro. “Hoje não teve acordo, mas ainda faremos uma tentativa no dia 18 para votar esta matéria que é importante para o País”, disse.

O deputado Bohn Gass (PT-RS), que presidiu a comissão mista, lamentou que a MP não tenha sido votada e atribuiu o fato à intransigência de parte da bancada ruralista. “Estamos prejudicando o País pela intransigência de uma ou duas pessoas que querem anistia das multas, não querem fazer reposição das áreas desmatadas e não querem a proteção dos rios com as matas ciliares. É uma derrota para o meio ambiente e para a agricultura familiar”, frisou o petista.




















Com informações do Portal Vermelho

Adiado treinamento de mesários em Altaneira




Estava programado para acontecer nesta quinta-feira (06), o treinamento dos mesários que vão trabalhar nas eleições municipais deste ano. Em Altaneira, na microrregião do cariri, com mais de 5.000 (cinco mil) eleitores, diversas pessoas foram convocadas pela Justiça Eleitoral.

Todo via, de acordo com informações obtidas e confirmadas hoje pela manha através do cartório eleitoral, cuja juíza Ana Raquel Colares dos Santos, da 053ª zona eleitoral, com sede em Nova Olinda, o encontro foi adiado para o dia 18 (dezoito) no mesmo local e horário, a saber, Escola 18 de Dezembro, das 10:00 as 11:00.

Em apenas um dia de capacitação para o pleito eleitoral 2012, os mesários recebem apostilas com informações e orientações que serão colocadas em práticas no dia das eleições. O manual é bem didático e contem todas as situações que podem ocorrer durante o processo de votação, além de auxiliar os mesários durante o todo o dia 07 de outubro do corrente ano.

O serviço prestado não é remunerado. Porém, os mesários tem direito a dois dias de folga para cada dia que atender à convocação da Justiça. Caso não compareça existe punição, como por exemplo, estando sujeito a multa que pode chegar até a um salário mínimo, além de outras punições previstas em lei.