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Julho das Pretas | mulheres negras no poder

(FOTO |Reprodução | CEERT).



Em celebração ao Julho das Pretas, marcado pelo Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha e pelo Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, em 25 de julho, o CEERT une esforços com outras organizações negras e promove debates online e campanha de comunicação, abordando o mote nacional deste #julhodaspretas “Mulheres Negras no Poder, construindo o Bem Viver!”.

Neste ano de 2022, são comemorados os 30 anos 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, que ocorreu na República Dominicana, em 1992 –  instituindo a data do 25 de Julho.

Também é marcada a 10ª edição do Julho das Pretas no Brasil, além de ser um ano de eleições no país, tornando essencial o foco na defesa da presença de mulheres negras nos espaços de decisão.

"O objetivo do CEERT é contribuir com o debate público sobre a defesa da democracia, a garantia de pluralidade na política, além da promoção da equidade racial e de gênero, que faz parte da missão da instituição", explica Giselle dos Anjos Santos, pesquisadora do CEERT, doutoranda em História Social, ativista e especialista em Interseccionalidades de Gênero e Raça. 

O cenário político atual não representa a cara do povo brasileiro. Nós, mulheres negras, representamos o maior grupo demográfico do país, mais de 28% (IBGE), e ocupamos menos de 2% de cadeiras no Congresso Nacional. Urge transformar essa realidade, para haver uma política realmente implicada com as questões do nosso povo”, defende a pesquisadora.

Debates sobre mulheres negras no poder

Com o intuito de contribuir para a mobilização da sociedade sobre a importância das mulheres negras em espaços de decisão neste contexto de ano eleitoral, o CEERT está organizando dois debates online.

O primeiro em 20 de julho, às 19h, sobre “Desafios do cenário eleitoral: Como garantir mais mulheres negras na política”, com a participação de Fabiana Pinto (Instituto Marielle Franco), Tauá Pires (OXFAM-Brasil) e Valdecir Nascimento (Articulação de Mulheres Negras Brasileiras).

Já o segundo, no dia 27 de julho, às 19h, tem o título “As mulheres negras têm um projeto político para mudar o Brasil” para a qual foram convidadas pré-candidatas das cinco regiões do país: Erica Malunguinho (SP), Lucilene Kalunga (GO), Reginete Bispo (RS), Vilma Reis (BA) e Vivi Reis (PA), com mediação de Giselle dos Anjos  e a participação de Cida Bento, conselheira e cofundadora do CEERT, como debatedora.

As lives serão transmitidas no canal do CEERT no Youtube.

Série de vídeos

Além das lives, o CEERT divulgará em suas redes sociais no Facebook e Instagram, uma série de vídeos das mulheres negras colaboradoras do CEERT respondendo por que é importante ter mulheres negras no poder.

Mais do que representatividade, a nossa ocupação nos cargos eletivos tem o potencial de transformar a política com pautas efetivamente implicadas com a justiça social e a equidade, beneficiando todas as pessoas, mas especialmente as mais vulneráveis. Pois, como disse Angela Davis, ‘quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela'' ', afirma Giselle dos Anjos Santos.

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Texto encaminhado ao Blog pela equipe do site CEERT.