(FOTO/ Getty Images/ Reprodução/ BBC News). |
Por Nicolau Neto, editor
A
luta pelos direitos humanos e contra quaisquer preconceitos e discriminações teve
mais uma baixa. Depois de bell hooks que faleceu no último dia 15 aos 69 anos,
o mundo testemunhou com imenso pesar a morte de um dos maiores ativistas e
incansáveis na defesa das maiorias, mas minorias nos espaços de poder: o
arcebispo sul-africano Desmond Tutu morreu neste domingo, 26, aos 90 anos,
vítima de câncer.
Desmond
Tutu foi símbolo na luta contra o regime racista do apartheid na África do Sul,
fato que lhe permitiu em 1994 ser ganhador do prêmio Nobel da Paz. Foi ainda um
defensor pertinaz pela libertação de Nelson Mandela
Ele denunciou para o mundo o massacre do povo negro pela minoria branca no regime segregacionista que só foi derrubado em 1994. Desmond Tutu, presente!, escreveu em sua rede social a deputada federal pelo PT do Rio de Janeiro Benedita da Silva.
A confirmação da morte de Desmont Tutu foi dada pelo presidente do país, Cyril Ramaphosa, nesta manhã (26).