Projeto de alunos da EP Wellington Belém é terceiro lugar na IV Mostra Regional de Educação Ambiental



Raimundo Júnior, Luana Alves e Luana Gomes, alunos da
EP Wellington Belém, durante exposição de projeto
na IV Mostra Regional de Educação Ambiental.
Os educandos Luana Alves da Silva, Luana Gomes Mota e Raimundo Júnior, da Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, localizada no município de Nova Olinda, região do cariri, participaram nesta sexta-feira, 25 de setembro, em Crato, da IV Mostra Regional de Educação Ambiental.

Com o projeto inovador intitulado “Utilização das Sementes da Moringa Oleífera para a purificação da água no Semiárido Nordestino”, desenvolvido pelos alunos, orientado pela professora de Biologia Valéria Rodrigues e apoio de forma efetiva do professor coordenador Francisco de Assis, a escola que conta apenas com pouco mais de um ano de funcionamento conquistou o terceiro lugar.

A IV Mostra Regional é parte integrante da V Mostra de Educação Ambiental da Rede de Ensino do Estado do Ceará que teve como tema gerador a “Água na perspectiva da Escola Sustentável”, em face de um cenário nada animador ocasionado pelas mudanças climáticas e consequente preocupação com a garantia de recursos hídricos para as atuais e futuras gerações. Cada projeto poderia tem como eixo norteador de suas problematizações os subtemas Segurança Alimentar, Desenvolvimento Econômico, Garantia Hídrica, Água e Currículo, Convivência com o Semiárido e Gestão Racional da Água. 

Alunos e professores durante a IV Mostra
Regional de Educação Ambiental.
Segundo a professora orientadora do projeto, Valéria Rodrigues, “os educandos se mostraram muito seguros durante a exposição da temática, e isso nos permite afirmar que estamos no caminho certo, sempre tendo como eixo norteador de nossos trabalhos a formação de alunos pesquisadores. Me senti contemplada”, ressaltou.

A diretora da instituição de ensino supracitada, a professora Lúcia Santana, em fotos compartilhadas pelo coordenador escolar Francisco de Assis, parabenizou os envolvidos diretamente. “Parabéns aos nossos alunos que representaram brilhantemente a EEEP. Wellington Belém de Figueiredo. Agradecimento especial a dedicação e apoio do Coordenador Francisco de Assis e da Professora Valéria”.

O encontro se deu no Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) e o primeiro lugar ficou com a Escola de Ensino Fundamental Estado da Paraíba, localizada á praça Dr. Joaquim Fernandes Teles, em Crato.

Segundo INEP, cartão de confirmação do ENEM será liberado nos próximos dias



O cartão de confirmação de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 deve ser liberado nos próximos dias. A informação foi divulgada no início da tarde de hoje, 25 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Ao acessar o documento, os 7,7 milhões de participantes poderão consultar os locais onde serão aplicadas as provas, marcadas para 24 e 25 de outubro. O acesso somente poderá ser feito no site do Enem. Os inscritos não poderão mais mudar o local onde os testes serão realizados.

De acordo com o Edital do Enem 2015, o documento poderá ser impresso, mas não é obrigatório apresentá-lo nos dias dos exames. Nesta edição, as provas iniciarão depois de 30 minutos do fechamento dos portões.

Até a edição do ano passado, os cartões eram enviados pelos Correios e publicados na página do Exame. Na ocasião, os documentos foram liberados em 21 de outubro, 18 dias antes das provas serem aplicadas (8 e 9 de novembro). Em 2015, o Ministério da Educação (MEC) optou por somente disponibilizar aos estudantes o documento para impressão por meio da página do Exame. Com isso, de acordo com a pasta, haverá economia de R$ 18 milhões em papel.

Enem 2015

Dia
24 de outubro
25 de outubro
Horário
13h30 às 18h
Ciências humanas e ciências da natureza
Provas
13h30 e 19h
Linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e redação

Segundo o balanço do Enem 2015 liberado Inep, a maioria dos participantes já concluiu o ensino médio (4.491.820). Em seguida, vêm os que o concluirão em 2015 (1.649.807), os que ainda o cursam (1.157.478) e os que não estão cursando o ensino médio (446.952). Saiba mais

Programas

Depois de fazer o Enem, os candidatos podem concorrer às vagas oferecidas pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), para cursos técnicos, e do Programa Universidade para Todos (ProUni). Também podem participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)




Altaneira ganhará centro esportivo diz prefeito em anúncio


O município de Altaneira, na região do cariri, ganhará um centro esportivo com área destinada a uma piscina, academia, dentre outras modalidades esportivas como capoeira, karatê e danças.

A construção, segundo anúncio do prefeito Delvamberto Soares (Pros) na manhã desta quarta-feira (23) em sua conta na rede social facebook se dará junto ao Ginásio Poliesportivo Antonio Robério Carneiro e será fruto de recursos adquiridos por intermédio da Deputada Estadual Miriam Sobreira (Pros) a partir do Programa de Cooperação Federativa, conforme imagem ilustrativa deste artigo compartilhada pelo gestor municipal.

Para o prefeito, esta obra se configura “de maior importância para o Município, pois fará com que os alunos tenham educação e atividades esportivas em horário integral” ao passo que agradeceu a deputada e ao governador Camilo Santana (PT).

De acordo com ofício compartilhado na rede social, o objeto está orçado em R$ 500.000 (quinhentos mil reais).

ENEM 2015: A redação é um dos maiores desafios



Para muitos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a redação é um dos maiores desafios. Prova que vale até mil pontos e tem caráter eliminatório para quem tira zero, a redação pode fazer a diferença para quem pretende obter vaga na educação superior pública ou o acesso a programas educacionais do governo federal como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Para o professor de língua portuguesa e literatura Rafael Batista, a prova de redação do Enem é diferente daquelas aplicadas em outros vestibulares. “A redação do Enem tem um diferencial: precisa avaliar o aluno que termina o ensino médio, mas também avaliar se esse estudante se porta como um sujeito crítico diante da realidade”, afirmou. “Além de apresentar argumentos, o aluno também precisa apresentar propostas de intervenção para se demonstrar como um sujeito crítico.”

O professor também destacou a importância de o estudante compreender o que é exigido pelo exame. “É importantíssimo que os participantes percebam que a redação não pode ferir os direitos humanos, já que estamos falando de um debate social para a promoção da dignidade”, salientou. “Além disso, a estrutura do texto tem de ser dissertativa, ou seja, um texto que exponha informações e apresente argumentos.”

No Enem, a redação deve ter no mínimo oito e no máximo 30 linhas. O texto deve ser dissertativo-argumentativo. Os participantes que fugirem do tema proposto, escreverem número menor de linhas do que o exigido ou deixarem a folha em branco podem receber nota zero. Textos que desrespeitem os direitos humanos também recebem nota zero.

Avaliação

No processo de correção das provas de redação, os participantes são avaliados em cinco competências, que valem, cada uma, até 200 pontos — domínio da norma-padrão da língua escrita; compreensão da proposta; capacidade de organizar e relacionar informações; construção da argumentação e elaboração de proposta de intervenção ao problema exposto.

As redações do Enem são aferidas por dois corretores, de forma individual. Cada um deles atribui nota entre zero e 200 pontos a cada uma das competências. Caso haja diferença superior a 100 pontos entre as notas totais dos dois corretores ou de mais de 80 pontos em qualquer uma das cinco competências, a redação segue para um terceiro avaliador. Na hipótese de a discrepância continuar depois da terceira avaliação, a redação será corrigida por uma banca com três professores, que será responsável pela nota final.

O Guia de Redação, na internet, explica tudo sobre a redação do Enem e oferece exemplos de textos com nota mil.

Pesquisador brasileiro propõe mudanças no ensino de História e Culturas Afro-Brasileira e Africana nas escolas



Desde que foi promulgada a Lei 10.639, que tornou obrigatória a inclusão dos conteúdos de História e Culturas Afro-Brasileira e Africana em todos os níveis de ensino no país, em 2003, muito se discute sobre a aplicação dela. O livro O ensino de filosofia e a lei 10.639, do professor Renato Noguera, produzido pela Pallas Editora em coedição com a Fundação Biblioteca Nacional, defende mudança de paradigmas: descolonizar o pensamento e desfazer a ideia de que a filosofia seja uma aventura exclusiva da cultura ocidental. O livro foi um dos ganhadores do Edital de Coedições para Autores Negros, da Biblioteca Nacional em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do MinC.


O professor lembra que a produção africana existe desde a antiguidade e que, antes da Grécia, os egípcios formularam importantes teses filosóficas. “Além disso, nada mais empobrecedor na área de filosofia do que as respostas fáceis e dogmas”, acrescenta. Por isso, o autor sugere, no livro, revisitar a produção acadêmica de africanas e africanos em todo o mundo, de forma a combater o racismo epistêmico, observando o protagonismo e a autoridade de negras e negros em todas as áreas.

Uma das questões centrais do texto é justamente a invisibilidade da produção intelectual negra.  “Esse roteiro é benéfico para a democracia e ampliação da diversidade étnico-racial nos circuitos acadêmicos. Os centros de produção e difusão de conhecimento acadêmico ainda são muito eurocentrados. Algumas décadas atrás a história da Europa era considerada a narrativa da trajetória da humanidade”, esclarece Noguera.

O público-alvo esperado inicialmente constitui-se, sobretudo, de docentes de filosofia do ensino médio e de pessoas que trabalham com a pesquisa sobre o ensino de filosofia. Apesar de a publicação ter sido pensada principalmente para esses profissionais, Renato torce para que ele conquiste o interesse do público em geral. “O livro também provoca debates entre os que atuam na universidade e, eventualmente, entre o público que se depara com declarações que contrariam o senso comum a respeito da filosofia. Ideias como ‘os gregos não inventaram a filosofia’ podem gerar debates mais acalorados”, diz Renato.

O autor espera que a publicação ajude a desfazer ideias preconcebidas sobre a relação entre a filosofia e a cultura ocidental. “O meu convite, tanto às pessoas que têm criticado o livro como às que o têm elogiado, é que busquem as fontes que indico e que revejam a formação oficial na área. O que eu digo no livro é que não devemos ficar restritos a uma historiografia apenas”.