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O Relatório Monitor da Violência Política de Gênero e Raça foi lançado pelo Observatório Nacional da Mulher na Câmara dos Deputados. (FOTO | Sérgio Lima | AFP). |
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O Relatório Monitor da Violência Política de Gênero e Raça foi lançado pelo Observatório Nacional da Mulher na Câmara dos Deputados. (FOTO | Sérgio Lima | AFP). |
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Reunião na Comunidade Quilombola Bananeira visando tratar da cerimônia de entrega da certificação. (FOTO | Acervo de Robernilson Venâncio). |
Por Nicolau Neto, editor
A Fundação Cultural Palmares, entidade vinculada ao Ministério da Cultura, certificou as três comunidades remanescentes de quilombos no município de Altaneira, na região do cariri cearense.
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(FOTO | Allan Bastos). |
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Estillac Leal, Ministro da Guerra e Getúlio Vargas, em 1951. Acervo: Fundo Correio da Manhã. |
Em discurso proferido no Palácio do Catete, em 3 de outubro de 1944, Getúlio Vargas afirmava que “só as mentalidades impermeáveis aos ensinamentos dos fatos podem acreditar, ainda, na validade dos princípios do laissez-faire econômico e nos seus corolários políticos”. Por “fatos”, talvez se reportasse a outro outubro, o de 1929, quando a quebra da Bolsa de Valores de Nova York impugnou pela experiência o dogma do mercado autorregulado de Adam Smith. Quiçá, aludisse ao passado colonial do Brasil, da América Latina em geral, presentificado naquilo que, pouco depois de encerrada a Segunda Guerra Mundial, passaria a responder pelo nome de “subdesenvolvimento”. Dando seguimento ao discurso, Vargas mesmo o esclarece: “o combate ao colonialismo econômico é precisamente um dos pontos doutrinários em que todos os brasileiros estão de acordo”.
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, reuniu-se com o presidente da Fundação Cultural Palmares, João Jorge Rodrigues, na quarta-feira (20), em Brasília, para avançar nas discussões sobre políticas de memória e valorização da cultura negra no Brasil. O encontro teve como foco o projeto “Sinalização e Reconhecimento de Lugares de Memória dos Africanos Escravizados no Brasil” e as comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro.
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Eleições: 1 em cada 4 candidatos mudou autodeclaração racial. (FOTO | Fernando Frazão | Agência Brasil). |
Nas eleições municipais de 2024, cerca de 42 mil candidatos alteraram a declaração de cor e raça em relação ao pleito de 2020, conforme apontou levantamento realizado pelo jornal Folha de S. Paulo. O número representa 24% dos candidatos que concorreram nas últimas eleições municipais, de 2020, e que estão novamente na disputa.
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A relatora especial das Nações Unidas Ashwini K.P. durante coletiva de imprensa - Tomaz Silva/Agência Brasil |
O racismo no Brasil é sistêmico, perdura desde a formação do Estado brasileiro, e as medidas para combater o preconceito não são suficientes para fazer frente à gravidade da situação. Essas são algumas das conclusões preliminares apresentadas nesta sexta-feira (16) pela relatora especial sobre formas contemporâneas de racismo, Ashwini K.P., que faz parte do corpo de especialistas independentes do sistema de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).