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"Acreditamos que Bolsonaro não tem condições de liderar o país nesta crise. Tem que sair", afirma Guilherme Boulos, MTST. (FOTO/ Evaristo Sa/ AFP). |
A
Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo lançaram juntas, nesta
terça-feira (31), a Plataforma Emergencial para Enfrentamento da Pandemia do
Coronavírus e da Crise Brasileira com mais de com mais de 60 propostas no
programa Bom Pra Todos na Rede TVT.
No
debate, estavam presentes Carmen Foro, da Central Única dos Trabalhadores
(CUT), Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Iago
Montavão, da União Nacional dos Estudantes (UNE) e João Pedro Stedile, do
Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST).
“Essa plataforma expressa uma força política
muito grande, quer dizer que nós estamos avançando na unidade popular e na
organização de um campo, que representa a maioria do povo brasileiro”,
pontua Carmen Foro, da direção nacional da CUT, ao destacar que mais de 40
movimentos sociais estão envolvidos na produção da plataforma.
Para
ela, trata-se de momento de “vida ou
morte”. “O movimento social optou em
lutar pela vida ao contrário do governo Bolsonaro que optou pela morte ao ir na
contramão de tudo aquilo que o mundo está implantando e orientando diante da
pandemia.”
João
Pedro Stedile, do MST, endossa que o projeto representa a união das forças
populares e aponta que o objetivo é dialogar com a sociedade, com a base social
e movimentos sociais um sentido único de atuação para enfrentar as crises.
“Não é uma tarefa para os médicos e
hospitais, depois que o cara vai para o hospital já é numa situação de risco.
Nós temos que prevenir a população para evitar que ela necessite ir para o
hospital“, afirma o dirigente do MST.
A
denúncia que o governo Bolsonaro não assumiu medidas eficazes contra a
propagação do coronavírus no Brasil e tornou-se a principal ameaça para a
segurança e o bem-estar da população brasileira é uma das premissas do
manifesto que estrutura a plataforma.
“Essa plataforma vem dizer ao povo brasileiro
que a falsa alternativa que o Bolsonaro coloca das pessoas irem para a rua
desrespeitando a quarentena ou ficar em casa e morrer de fome é uma falácia”,
afirmou Guilherme Boulos, que reintegrou outro objetivo da plataforma, as
propostas dos movimentos sociais que levam em consideração tanto a saúde e como
a proteção da população diante da crise econômica e pandemia.
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Com
informações do Brasil de Fato. Clique aqui e confira íntegra do texto.
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