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Mulheres Negras do Cariri estiveram presentes na Marcha em Brasília na edição 2015. (FOTO/Divulgação/Arquivo do Blog). |
Em
sua quinta edição, é possível dizer que a Marcha das Mulheres Negras contra o
Racismo, a Violência e pelo Bem Viver, iniciada em 2015 e realizada anualmente
no dia 25 de julho, entrou para o calendário nacional. “A marcha insere a luta das mulheres negras num novo patamar, que vem se
somar às outras pautas, como a do enfrentamento ao racismo patriarcal, às
violências e preconceito”, explica nesta entrevista à coluna Geledés no
debate Nilza Iraci, comunicadora social e coordenadora de comunicação do Geledés
– Instituto da Mulher Negra.
Nilza
Iraci participou ativamente nos últimos 30 anos das principais lutas
antirracistas e feministas no país e no mundo, atuando de forma direta no
processo de redemocratização do Brasil. Entre as inúmeras marchas da qual fez
parte, acompanhou de perto a formação da Marcha 2015 no que resultou, segundo
ela, “em um arco de alianças e parcerias
que a princípio pareciam improváveis”.
A
comunicadora ainda sublinha que a Marcha das Mulheres Negras de São Paulo
surgiu como uma inspiração da Marcha 2015 e como um instrumento de defesa dos
direitos ameaçados “no momento em que o
Brasil se depara com um grave processo político de desmandos e retrocessos”.
Para
se ter uma ideia da relevância desse debate, hoje as brasileiras negras são 49
milhões, o que representa 25,5% da população do país, porém é fatia mais
atingida com os piores índices de direitos básicos, como acesso à educação,
saúde, emprego, média salarial e moradia.
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Com
informações do Geledés. Clique aqui e confira íntegra da entrevista.
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