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Apoiadores do governo
de Bolsonaro realizam ato em
defesa da operação Lava Jato e de Moro.
(FOTO/Pablo Sobral).
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Após a série de vazamentos das conversas da força-tarefa da Lava Jato, que põe em xeque a isenção da conduta do ex-juiz Sérgio Moro e de procuradores do Ministério Público Federal, neste domingo (30), cerca de 50 cidades brasileiras registraram manifestações de rua em defesa da operação, do atual ministro da Justiça Moro e do mandatário Jair Bolsonaro (PSL).
Além
da Lava Jato e de pautas prioritárias do governo de direita, como a reforma da
Previdência, outras pautas de caráter antidemocrático foram defendidas em
cartazes, camisetas e mesmo em discursos. São exemplos, os pedidos de
fechamento do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e de
intervenção militar.
Segundo
os principais organizadores – Nas Ruas, Vem Pra Rua e o Brasil Livre (MBL) – os
atos foram convocados em mais de 200 municípios. O site G1, até o fechamento
desta matéria, tinha contabilizado atos em 50 cidades de 15 estados, sobretudo
nas regiões sul e sudeste. Não há estimativas oficiais com relação à quantidade
de manifestantes.
As
últimas mobilizações contrárias à reforma da Previdência, na greve geral de 15
de junho, registraram atos em mais de 380 municípios, segundo a Central Única
dos Trabalhadores.
SP, RJ e DF
Em
São Paulo (SP), cinco carros de som foram disponibilizados pelos organizadores
na avenida Paulista. No Rio de Janeiro (RJ), a concentração ocorreu à
beira-mar, em Copacabana.
Em
Brasília (DF), manifestantes se reuniram em frente ao Congresso Nacional. Um
boneco gigante representando o ministro Moro como o personagem de ficção
Super-homem foi exibido. Discursaram, o deputado federal Eduardo Bolsonaro
(PSL-SP) e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
(CCJ) da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR), e o ministro do Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República, Augusto Heleno.
No
Rio e em São Paulo, segundo a rádio Jovem Pan, houve incidentes envolvendo o
MBL. A polícia teve de ser chamada para apartar uma briga na capital paulista,
após discussão envolvendo membros do movimento, considerado “traidor”por parte
dos manifestantes desde que ficou de fora da convocatória dos últimos atos da
direita.
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Com
informações da RBA.
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