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Ato contra corte de verbas na educação e contra a reforma da Previdência em Nova Olinda no dia 15 de maio. (FOTO/Nicolau Neto). |
Texto | Nicolau Neto
Chamada
de Greve Geral de 14 de junho, os atos se darão em todo o país e promete abalar
as estruturas do governo federal que tenta a todo custo empurrar a reforma da
Previdência com o falso discurso de acabar com os privilégios e de que não
haverá dinheiro para pagar aposentados/as se a Proposta de Emenda à
Constituição 6/2019, a PEC da Previdência não for aprovada.
A
proposta é entendida por entidades sindicais, movimentos sociais,
professores/as, agricultores/as e intelectuais como desumana, pois não acaba
com os privilégios. Ela irá dificultar o direito à aposentadoria e aprofundar sobremaneira
as desigualdades sociais e raciais no país como afirmou o professor Nicolau
Neto no último dia 31 de maio em audiência pública realizada na Câmara
Municipal de Altaneira.
Dados
da Associação Nacional dos Auditores da Receita Fiscal do Brasil (Anfip)
divulgados no último dia 30 em carta da Rede Jubileu Sul e publicado no Blog Negro Nicolau no dia 4 do mês em curso, afirmam que se a reforma for aprovada quase
90% dos 5.500 municípios do país enfrentarão dificuldades econômicas, uma vez
que o montante de benefícios pagos pelo INSS é maior do que a arrecadação
nestes.
Diante
deste cenário é fundamental a mobilização e a luta. Agregar forças e ir às ruas
é essencial. No Ceará, levantamento preliminar da Fetamce aponta que 18 municípios
irão concentrar atos, são eles: Aquiraz, Barreira, Beberibe, Caucaia,
Fortaleza, Icó, Iguatu, Iracema, Itapipoca, Jaguaribara, Juazeiro do Norte, Limoeiro
do Norte, Maracanaú, Milhã, Pacujá, Quixadá, Russas e Sobral.
A
tendência é que outras cidades cearenses confirmem nos próximos dias atos para o dia 14.
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