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Clementina de Jesus, a rainha do canto negro no Brasil. (FOTO/ Reprodução). |
O filme que recebeu diversos prêmios em
importantes festivais do país, foi dirigido por Wertinon Kermes e roteirizado
por Miriam Cris Carlos, narra a história de Clementina de Jesus, negra, pobre e
empregada doméstica, que passou a cantar aos 60 anos, tendo participações com
Pixinguinha, Paulinho da Viola e João Bosco.
No documentário de 56 minutos, a
trajetória de Clementina, é lembrada por personalidades como Leci Brandão,
Cristina Buarque de Holanda, Paulinho da Viola, Martinho da Vila e Grupo Fundo
de Quintal. O documentário foi disponibilizado com o intuito de semear a
cultura e a memória, a partir da ideia de que “é um direito do cidadão brasileiro de conhecer a figura e a voz única
de Clementina de Jesus.”
Clementina ou Quelé, como era chamada
pelos amigos, era neta de escravos, nasceu em Valença, no estado do Rio de
Janeiro, e mudou-se aos 10 anos para o Rio de Janeiro, onde acompanhou o
surgimento da Escola de Samba Portela, que a influenciou para o resto de sua
vida.
Tendo trabalhado durante 20 anos como
empregada doméstica e durante toda a vida como dona de casa, foi descoberta
pelo pesquisador Hermínio Bello de Carvalho, quando começou a sua carreira aos
62, cantando em bares no Rio de Janeiro. Gravou 11 discos e chegou a ser
representante do Brasil no Festival de Cannes, em 1966. A cantora faleceu em
1987.
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Com informações do Produzindo Cultura.
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