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Guilherme Boulos no Roda Viva. (Foto: Reprodução/ Youtube). |
Acabou-se
o programa Roda Viva. Minha opinião? Boulos nadou de braçada! Deu ao Brasil uma
aula de coerência, cidadania e pensamento solidário e popular.
Fundamental
crítica cristalina ao processo injusto e ilegal que levou Lula ao cárcere.
Defendeu suas convicções, sem tornar a divergência um argumento de
desqualificação da gestão petista.
Tocou
em quatro pontos nevrálgicos da complexa questão política brasileira:
a)
a necessidade da reforma política;
b)
a necessidade da reforma urbana;
c)
e eliminação das regalias do judiciário;
d)
a necessidade de uma reforma tributária que retire os privilégios dos
banqueiros e do capital rentista.
Foi
claríssimo ao afirmar que não é contrário à atividade daqueles que mantêm
micro, pequenas e médias empresas, geradores da maior parte dos empregos no
Brasil.
Manifestou-se
contra o modelo que beneficia megacorporações e as grandes instituições
financeiras, promotoras da desigualdade.
Tratou
com conhecimento da questão venezuelana e denunciou sem papas na língua o
retrocesso promovido pelo governo golpista.
Mostrou
a importância da representação de mulheres, negros, indígenas e LGBT nos
processos decisórios e no avanço do rito civilizatório.
Comoveu
ao defender, sobretudo, a empatia e a solidariedade, essas virtudes tão
presentes no sonho jovial dos elevados de espírito.
Por
fim, encantou ao declarar como seu ídolo o Doutor Sócrates, corinthianista como
ele, corinthianista como nós.
Obrigado,
Guilherme! Nesta noite, na cova dos leões, representou-nos com coragem e
ternura.
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Artigo
de Walter Falceta Jr, no GGN. Ele tem 54 anos, atua como jornalista desde 1983.
É o atual presidente do Coletivo Democracia Corinthiana.
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