Ele
voltou, agora plenamente.
O
homem dos “instintos mais primitivos”
é, desde hoje, o ministro de fato do Trabalho.
Com
todo o respeito pela insossa Cristiane Brasil, sua filha, é ele quem,
politicamente, foi nomeado.
É
este o nível do ministério Temer, o de “Bob
Jeff”, que quase emplacou a moça como ministra da Cultura em julho do ano
passado.
A
escolha é coerente.
Afinal,
Jefferson tem experiência com malas, porque foi ele quem tornou agudo o
processo do chamado “mensalão” ao ter
falado que recebeu uma delas, com R$ 4 milhões, que jamais apareceu, mas serviu
para “comprovar” que o governo petista “comprava”
uma base de apoio.
Foi,
assim, o precursor da delação premiada – versão mais antiga e menos benévola –
reduzindo sua pena de dez para sete anos, que cumpria em regime aberto até que
foi indultado pelo ministro Luis Roberto Barroso. Sem protestos, aliás, porque
já havia cumprido os requisitos para obtê-lo.
O
pai, orgulhoso, recebeu o presente das mãos de Temer, já sem munição para
escolhas políticas mais representativas, que o ajudassem a remontar sua
base na Câmara.
Roberto
Jefferson, uma espécie de híbrido entre Eduardo Cunha e Carlos Marun, é de novo
um dos convivas à mesa do poder, onde se devora o Brasil. (Por Fernando Brito, do Tijolaço).
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Roberto Jefferson e sua filha, a agora ministra do trabalho, Cristiane Brasil. (Foto: Reprodução/ Tijolaço). |
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