Um
vídeo divulgado pelo De Olho nos Ruralistas mostra o incômodo que uma parcela
da sociedade e alguns setores da imprensa vêm sentido com o tema do
samba-enredo da Imperatriz Leopoldinense (RJ) deste ano: “Xingu, o Clamor que Vem da Floresta!”. A música da escola de samba
carioca enaltece a luta dos índios para resistir ao avanço do agronegócio, em
especial na região do Xingu, conforme apurou o portal Fórum.
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Imagem capturada do vídeo. |
Na
abertura do programa “Sucesso no Campo”, da Record de Goiás, no último domingo
(8), a apresentadora Fabélia Oliveira expressa toda a sua indignação com o
tema, desafiando os compositores e defendendo os latifundiários, pecuaristas e
produtores rurais em geral, a quem ela se refere como “homem do campo” e
“heróis”.
“Que conhecimento eles têm para falar do
homem do campo?”, indaga. Oliveira ainda vai além no discurso e começa a
atacar os índios – exceto os “originais” – que, para ela, não deveriam ter acesso
a remédios e morrer de malária ou tétano. [Assista
ao vídeo no final da nota].
Não
foi só na imprensa que o samba da Imperatriz gerou revolta. Há poucos dias, a
Associação Brasileira dos Criadores de Zebu divulgou uma nota de repúdio à
composição. O presidente da entidade, que assina o texto, chega a afirmar que “antes de mais nada, é preciso esclarecer e
reforçar que o país do samba é sustentado pela pecuária e pela agricultura”.
Veja o vídeo abaixo
Veja o vídeo abaixo
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