A
Universidade Regional do Cariri – URCA, através do Laboratório de Imagem,
História e Memória - LABIHM do Departamento de História, promoveu nesta
segunda-feira, 31, junto a professores e estudantes uma Mesa Redonda intitulada
“1964, 50 anos, é preciso falar” com finalidade de discutir os resquícios desse
período em que o Brasil esteve mergulhado por mais de duas décadas e que se
completa meio século desde sua instauração.
A
Mesa foi coordenada pelo professor de História Econômica desta instituição de
ensino superior, Carlos Rafael Dias. O evento contou no corpo de expositores
com os professores Fábio José Queiroz Cavalcante, doutor em Sociologia pela
Universidade Federal do Ceará – UFC, Fernando Anselmo, mestre em Ciências
Políticas pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE e Sônia Maria de
Meneses Silva, doutora pela Universidade Federal Fluminense – UFF, todos do
departamento de história da URCA.
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Fábio José, Sônia Meneses, Francisca Anselmo e Carlos Rafael em Mesa Redonda, na URCA. Foto: Professor Darlan Reis Jr. |
O
professor Fábio José discorreu sobre os fatores que permitiram a ligação entre
as classes dominantes e os militares contribuindo para o período de exceção,
além de analisar o revisionismo na historiografia brasileiro que tenta amenizar a
ditadura. O professor Adjunto da URCA, Darlan Reis Júnior, doutorando em
História Social pela UFC, registrou com precisão o discurso de Fábio. “Precisão,
conhecimento e didática. Abordou a questão da crise orgânica que ocorria e como
as classes dominantes perpetraram a ditadura apoiando-se nos militares”, publicou
na rede social facebook.
De
acordo com publicação no Blog dos Bancários do Cariri, Francisca Anselmo veio a abordar a revisão historiográfica sobre o acontecimento realizada por várias expressões
acadêmicas brasileiras, destacando algumas controvérsias teóricas sobre a
temática. Já Sônia Meneses falou tendo como enfoque a memória das vítimas da
Ditadura. Finalizando, foi instaurado debate com intervenção da audiência,
composta por professores e alunos da URCA, além de pessoas da comunidade em
geral.
Está
programada ainda para o mês de abril a realização de uma mostra fotográfica
sobre o golpe de Estado e a ditadura civil-militar que lhe sucedeu.
Uma mesa redonda balanceada e produtiva deve ter representeates das partes envolvidase relacionadas ao evento discutido.
ResponderExcluirPorem observa-se nessa mesa apenas representates das partes que se opõe ao evento discutido, não podendo assim se esperar um debate realmente aberto, abrangente e honesto.