Por
pressão da bancada fundamentalista, o texto do projeto final do Plano Nacional
de Educação (PNE) mais uma vez não conseguiu ser votado durante a reunião da
Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE), nesta quarta-feira
(09/04) na Câmara. E ainda foi modificado em cima da hora.
A
expectativa dos profissionais da educação, movimentos sociais da juventude e
movimentos lgbts – que esperam por sua votação - é que sejam contemplados pelo
menos alguns dos principais pontos do projeto como: 10% do PIB para a educação
pública e o reconhecimento da diversidade sexual no texto do projeto.
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A igualdade racial é uma das bases de sustentação do texto do PNE. |
O
relator do projeto do Plano Nacional da Educação, deputado Angelo Vanhoni
(PT-PR), alterou ontem o texto que já havia apresentado à comissão especial.
Ele decidiu manter o texto aprovado inicialmente na Câmara, que prevê a
superação das desigualdades educacionais “com
ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação
sexual”.
"Isso é lamentável porque o PNE foi
construído depois de um intenso e profundo debate que envolveu parlamentares e
atores sociais REALMENTE engajados na Educação. Após três anos de um trabalho
árduo, mas democrático e responsável na construção de uma legislação
consistente para a Educação, PICARETAS fundamentalistas caem de pára-quedas e
querem desconstruir o PNE ou impedir sua votação. Nosso sentimento - de nós que
trabalhamos no PNE - é de profunda frustração com tamanha irresponsabilidade
movida por fanatismo e cinismo. Lamentável!", disse indignado o
deputado Jean Wyllys (PSOL/RJ).
A
votação do relatório foi novamente adiada, porque a reunião foi encerrada com o
início da Ordem do Dia. A nova reunião está marcada para o dia 22 quando deverá
acontecer a votação.
Via
PSOL50
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