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Prefeitura de Altaneira. (FOTO/ Nicolau Neto/ Arquivo Pessoal). |
Nos últimos dias vem se intensificando discussões referentes as pré-candidaturas a prefeito/a de Altaneira, município localizado na microrregião do cariri oeste cearense. Quatro nomes já dispuseram a concorrerem ao mais alto posto eletivo, sendo que um deles deseja permanecer lá por mais quatro anos.
As
duas oposições ao prefeito Dariomar Rodrigues (PT) já confiram três nomes, a
saber: a atual presidente da Câmara, o vereador e professor Adeilton Silva
(PSD), o professor e diretor da Escola de Ensino Médio Santa Tereza, Paulo
Robson (PDT) e o servidor público Nézio de Sousa (Podemos).
Inicialmente,
a aposta da oposição mais crítica ao prefeito era que o candidato derrotado nas
eleições de 2016, o empresário Ricardo Arrais (PSD) resolvesse disputar novamente
o cargo. Apostava-se ainda na também empresária Kézia Alcântara, filha do
ex-prefeito por vários mandatos João Ivan Alcântara. Mas ambos lançaram notas destacando
o não desejo na disputa.
O
Blog vem desde os primeiros rumores abordando este cenário de possíveis nomes
ao palácio Francisco Felelon Pereira. Foi publicado primeiro aqui neste espaço
a tese do servidor público e candidato derrotado nas eleições para presidir o
Sindicato do Servidores Municipais de Altaneira (Sinsema), Nézio, em concorrer
ou não a este mandato. “Só não
concorrerei se Ricardo for o pré-candidato”. Essa era a única objeção
alimentado por Nézio e dita ao Blog pelo presidente do seu partido, o suplente
de vereador Paulo Henrique Maia.
Ricardo
não será o pré-candidato da oposição mais crítica ao modelo de gerir o
município por Dariomar. Ela já possui dois. A perguntas que ficam agora é –
Nézio manterá firme o projeto de ser o pré-candidato da oposição moderada? Nézio
e seu partido farão alianças com o outro grupo de oposição?
Se
depender do presidente do Podemos a segunda pergunta não vingará. Não enquanto
partido. O que significa que filiados/as poderão ficar à vontade para votarem
em quem desejarem. A única certeza no Podemos é que esta agremiação irá lançar
postulantes ao legislativo municipal. Se tivesse que formar uma opinião quanto
a este cenário, diria que esta agremiação virá apenas com nomes para
concorrerem a vagas na Câmara.
Mas
e quanto a oposição mais crítica? Paulo Robson e Adeilton optarão por concorrem
de forma isolada? Os dois partidos (PDT e PSD) entrarão em acordo a ponto de
serem os dois uma chapa? Ainda surgirá outro nome nesta ambiência? Quem?
Nem
mesmo o mais radical dos oposicionistas acreditariam na possibilidade da
primeira pergunta. Creio que nem passa pela cabeça do grupo essa possiblidade.
Mas.... como é política partidária é preciso desenhar todos os cenários, mesmo
que “quase” improvável. Já a segunda é perfeitamente possível de acontecer,
muito embora tenha alguns elementos que precisam ser discutidos e sanados – mas isso
é ponto para um outro texto. A questão é – se optarem por fazerem das
pré-candidaturas dos dois uma única chapa, quem encabeçará? Fica para
leitores/as formarem opinião. Por fim, deve-se trabalhar ainda com o aparecimento
de outro nome. É difícil, mas não impossível. O ex-presidente da Câmara, o
vereador Antônio Leite (PDT)? Não creio muito. Deve ir a uma renovação de
mandato. O atual vice-prefeito, Charles Leite (PDT)? Possível, mas não
trabalharia com esse hipótese. O Engenheiro Bruno Arrais (PSD)? Está muito
distante dos debates, então não apostaria nele por isso e porque não é um nome
que venha sendo ventilado com força por esse grupo.
Assim
como fiz no primeiro cenário, farei nesse. Se tivesse que formar opinião aqui
diria que o/a pré-candidat/a a prefeito/a da oposição mais crítica sairá do PDT,
cabendo ao PSD indicar o/a vice.
Quanto
ao grupo que ora está no poder, a dúvida que ainda persiste é quem será o nome
para a pré-candidatura a vice, já que o prefeito já decidiu que quer ter seu
mandato renovado. O vice ou a vice saíra da família Rufino? Se sim, quem será?
Será algum nome que já está na vereança? Mas quem? Zuelide Oliveira (PT?) Devaldo
Nogueira (PT)?
Por fim, o único cenário que se desenha é que mais uma vez os munícipes terão que optar pela polaridade. Não será desta vez que teremos representantes da comunidade LBTQ+, de povos nativos ou de negrxs.
É importante
destacar que este texto não é uma opinião fechada, mas tão somente hipóteses
que o tempo, as alianças e os interesses irão ou não confirmar.
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