Por
todo o país, trabalhadores do campo e das cidades, de diversas categorias, e
movimentos sociais e a população realizam uma série de atos e protestos nesta
segunda-feira (19) contra as mudanças na Previdência que o governo ainda tenta
aprovar. São greves, paralisações, manifestações e trancamento de rodovias,
realizados por movimentos sociais, centrais sindicais e pela população.
Apesar
de reduzidas as chances de aprovação, por conta da Intervenção Federal no Rio
de Janeiro – que paralisa a tramitação de alterações constitucionais – os
trabalhadores exigem a retirada definitiva da proposta que altera as regras das
aposentadorias.
Em
Pernambuco, a Refinaria Abreu e Lima, em Suape, amanheceu com as suas
atividades paralisadas. Na capital, Recife, bancários e trabalhadores da
Receita Federal também pararam as atividades nas agências. Cidades do interior,
como Caruaru e Petrolina, também mantiveram postos da Receita fechados.
No
interior do Piauí, trabalhadores rurais e das cidades bloquearam a BR 316,
próximo ao acesso ao município de Picos. Eles devem seguir, em manifestação,
até a sede do INSS, na cidade. Na Bahia, a BR 093, conhecida como Via do Cobre,
também registrou bloqueio ainda durante a madrugada.
Em
Brasília, auditores fiscais da Receita, que negam a existência de déficit nas
contas da Previdência, receberam os parlamentares com protestos no Aeroporto
Internacional Juscelino Kubitschek.
Em
Belo Horizonte, trabalhadores da saúde paralisaram as atividade e realizaram
assembleia realizada na Cidade Administrativa, sede do governo mineiro.
No
sul do país, professores estaduais e manifestantes dialogam com a população de
Curitiba, com panfletagem no terminal Guadalupe, no centro da capital, para
alertar a população sobre os impactos das mudanças nas aposentadorias.
Em
Porto Alegre, integrantes das centrais e movimentos sociais fizeram caminhada até o Aeroporto Salgado Filho, e
realizam panfletagem no saguão do terminal para alertar a população sobre os
impactos da reforma.
Petroleiros
da da Refinaria Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR), junto com os
petroquímicos e terceirizados, paralisaram as atividades por uma hora e meia
nesta manhã contra a reforma da Previdência.
Em
Chapecó (SC), trabalhadores também protestam em uma das agências do INSS. Com
faixas, eles denunciam os bilhões devidos por grandes empresas aos cofres da
Previdência. (Com informações da RBA).
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Manifestantes dialogam com população no centro de Curitiba sobre os riscos da reforma do governo Temer. (Foto: Gibran Mendes/CUT). |
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