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6 de fevereiro de 2022

Vacinação de crianças seria mais rápida não fosse sabotagem de Bolsonaro

 

(FOTO/ Reprodução).

Apesar de o Brasil ter atingido a marca de 70,26% de sua população vacinada com duas doses contra a covid-19, neste sábado (5), o que representa 150.934.583 de cidadãos, a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos segue lenta em boa parte do país. A sabotagem e a incompetência de Jair Bolsonaro e seu governo são os principais responsáveis por isso. Mas o negacionismo e a displicência de muitas famílias também contribuem.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, 2.901.799 crianças receberam a primeira dose. Pode parecer muito, mas o número representa apenas 14,15% do total desse grupo. Claro que a vacinação não é igual - enquanto em São Paulo, o índice é cerca de o dobro disso, em Roraima é de 2%.

Considerando que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do glorioso Sistema Único de Saúde (SUS) é capaz de vacinar cerca de três milhões de almas diariamente, é menos uma questão da capacidade instalada e mais dos incapazes no poder.

Três ações do presidente da República e equipe foram fundamentais para que chegássemos a esse ponto. Primeiro, Bolsonaro dedicou-se arduamente para espalhar mentiras sobre a segurança da vacina e para desincentivar pais e mães a levarem seus filhos para serem protegidos. Usou a própria filha nessa batalha de desinformação, dizendo que não vacinaria a pobre coitada.

Segundo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e assessores fizeram o possível para atrasar o início do processo de vacinação, endossando a versão picareta do presidente em nome da manutenção de seus empregos e criando até uma inútil consulta pública quando a Anvisa já havia dado o aval para a aplicação do imunizante.

E, terceiro, o governo federal atrasou a compra de vacinas e a organização da logística para a sua distribuição em território nacional. Contratos com a Pfizer e o Instituto Butantan poderiam ter sido adiantados, mas estamos falando de um governo voltado a seus seguidores negacionistas, não na maioria da população. Agora, falta imunizante - o que para muitas famílias, é desesperador.

O negacionismo do presidente soou como música aos ouvidos de terraplanistas biológicos - há até gente brigando na Justiça para não vacinar seus filhos. O que é um absurdo, uma vez que a lei brasileira considera obrigatório que os responsáveis por crianças as levem para serem imunizadas.

Deve ser horrível ter na consciência a morte de um filho ou uma filha por consequência do próprio negacionismo diante da vacinação contra covid-19. Pois esse é o tipo de arrependimento para o qual não há cura.

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Por Leonardo Sakamoto, em seu Blog.

4 de fevereiro de 2022

Maioria dos brasileiros apoia vacinação infantil contra a covid-19

 

Saullo Nicolau tomando a vacina contra a Covid-19.
(FOTO/ Reprodução).

Por Nicolau Neto, editor

Cerca 70% dos brasileiros é favorável a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos contra a covid-19, o que vai contra ao posicionamento adotado pelo presidente Bolsonaro e propagado por algumas notas de ministérios, como o da Saúde e o da Mulher, Família e Direitos Humanos que emitiram notas visando desestimular a vacinação.

O levantamento foi feito pelo PoderData por intermédio de ligações para telefones celulares e fixos e publicizado nesta sexta-feira, 04. Conforme informações do Poder 360, a pesquisa foi realizada entre os dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro e demonstra que apenas 23% se mostraram contrário a imunização infantil e 7% não souberam responder.

O público infantil começou a receber a dose do imunizante no dia 14 de janeiro do ano em curso.