"Eu
to boladão, não vou deixar o Temer desmontar a Educação", foi esse o
bordão em tom musical que os movimentos estudantis promoveram nesta
quinta-feira (11/08), dia dedicado as comemorações aos estudantes, um cortejo
pela Universidade de Brasília denunciando o desmonte da educação pública e o
aprofundamento da precarização do ensino no desgoverno Temer.
Segundo
a página do Midia Ninja, no facebook, o cortejo contou com os movimentos UNE,
UJS, RUA, Unb Contra O Golpe, Levante Popular da Juventude, Centro Acadêmico de
Direito da Unb e a Calourada de Letras, que se posicionam contra os cortes,
desvinculação orçamentária obrigatória, privatização, o conservador projeto
Escola Sem Partido e o desmonte na educação que é conduzido pelo então interino
Ministro Mendonça Filho - que enquanto deputado, se posicionou contrário a
programas como as cotas raciais, o ProUni, o FiES e o ENEM, bem como aos 50% do
pré-sal e os 75% dos royalties do petróleo para a educação.
No
cariri cearense, destaque para a ação do Grêmio Estudantil da Escola Estadual
de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, em Nova Olinda. A
estudante Kézia Adjane, presidenta do Grêmio usou seu perfil na rede social
facebook para informar que desenvolveu com o coletivo “Juntos Cariri” que
agrega estudantes do ensino básico e universitários, uma palestra enfocando
casos de racismo, machismo, lgbtfobia, dentre outros a partir da temática “respeito também se aprende na escola”.
“Nós do grêmio estudantil poderíamos ter
apenas falado um "feliz dia do estudante" e deitar tudo isso de lado,
mas não, falamos sobre racismo, machismo, lgbtfobia e muito mais, além de nossa
função como gremistas, é nossa função como estudantes. Estamos aí para isso, incomodar
os acomodados”, disse Kézia.
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Movimentos Estudantis em ato contra o desmonte na educação no desgoverno de Temer. Foto: Mídia Ninja. |