errou
feio o PSDB com o programa de ontem à noite na TV.
e
errou justamente por “admitir” que errou.
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Imagem capturada do vídeo no youtube. |
Do
Viomundo - porque, por Zeus, os caras
disseram que erraram, mas se esqueceram a parte mais importante:
quem
errou, onde errou, quando, como errou, em quê, por que diabos errou; essas
coisas.
e
mais, botaram esse mea culpa meia boca na boca alheia.
numa
demonstração de covardia e desprezo pela verdade.
quer
dizer que é isso, um jovem negro vai à TV assumir os erros do PSDB?
com
mil diabos!
para
acertar no erro, teria que saltar da tela, em 3d de preferência, o seu
presidente afastado, o aético
neves.
com
algemas.
ele
chegava lá, fundo infinito, e lia no teleprompter: eu errei e o meu partido
errou.
erramos
juntos. admitiria.
em
2104, qual uma criança mimada, eu não aceitei a minha derrota.
não
aceitei que o povo brasileiro não tivesse escolhido a mim para governá-lo.
despeitado,
toquei fogo no país.
infernizei
a vida da presidenta desde o seu primeiro dia de trabalho e ajudei a
inviabilizar seu governo.
aí
entrava FHC, todo maquiado, e dizia, olhando nos olhos do jovem negro e, às
vezes, para a câmera:
o
PSDB errou ao pagar 45 mil lascas para Janaína Paschoal redigir aquele parecer
fajuto.
num
corte seco, surgiria Alckmin. cercado de assessores, ele lia o TP:
erramos
também ao colocarmos o Doria na linha de sucessão para o governo do Estado.
agora
esse ator infeliz quer me dar uma rasteira e virar presidente.
numa
transição confusa, surge, em fusão, a careca do Serra.
depois,
ele inteiro. com aquele sorriso único:
eu
não errei, tava com dores na coluna e tive que me licenciar.
mas
meu partido errou.
errou
quando destampou o bueiro de onde saíram todos aqueles midiotas verdeamarelos.
fizemos
a turba sentir ódio pelo PT, nisso acertamos, mas não conseguimos fazer com que
eles nos amassem.
hoje,
esses ingratos admitem que vão votar no Bolsonaro.
logo
em seguida, entraria uma vinheta alegre com um mosaico de imagens de Doria:
fantasiado de gari, de garçom, de garça, do diabo.
o
mosaico formaria um coração, de onde emergiria
o rosto sem rugas do velho jovem.
acelera
São Paulo, ele diria, fantasiado de candidato a presidência.
xingaria
o Lula e faria uma tesourinha com os dedos da mão.
por
fim, entraria o Tasso, em silêncio.
e
calado permaneceria.
a
tela ficaria negra. como BG, ouviríamos as Bachianas Nº 5, de Villa-Lobos.
na
voz de Bidu Saião.
aí,
em fusão, entraria a logo do PSDB.
sumiria
logo em seguida, dando lugar à palavra FIM.
tão
fácil, tão simples, tão lógico.
mas
os tucanos insistem em continuar errando.
palavra
da salvação.
PS
do Viomundo: E o Aécio vai reassumir o PSDB! Logo ele, a cara do rancor
denunciado na propaganda!