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(FOTO/Marcelo Camargo/Agência Brasil). |
Em
11 dias, Bolsonaro defendeu o nepotismo; disse que a fome no Brasil era uma
"grande mentira"; atacou o Nordeste; difamou a jornalista Miriam
Leitão; afirmou que dados de satélite mentem sobre o aumento no desmatamento da
Amazônia; defendeu censura à Agência Nacional de Cinema; atacou a repórter
Talita Fernandes que questionou o porquê dele ter levado parentes ao casamento
do filho em um helicóptero da FAB; ameaçou prisão ao jornalista Glenn Greenwald
e agrediu seu companheiro e filhos; menosprezou o respeito ao meio ambiente,
dizendo que apenas veganos se importam com isso; e brincou com a dor alheia ao
dizer que poderia contar ao presidente da OAB o paradeiro de seu pai, Fernando Santa
Cruz, preso e torturado pela ditadura e desaparecido desde 1970. Diante da
repercussão, refugou como sempre, dando outra declaração – de que ele foi morto
por organizações de esquerda. Nos registros da Comissão da Verdade, ele foi
morto pelo Estado.