5 de novembro de 2024

Estudantes relatam contribuições do professor Nicolau e de seu blog para escrever redação do Enem

 

Estudantes da EEMTI Padre Luís Filgueiras por ocasião do Novembro Negro, edição 2023. (FOTO | Lucélia Muniz).

Por Nicolau Neto, editor

No último domingo, 03 de novembro, estudantes de todo o país participaram da primeira etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024.

Foram 90 questões, sendo 45 de Ciências Humanas (Sociologia, História, Filosofia e Geografia) e 45 envolvendo Linguagens (Português, Espanhol e Inglês). Além das questões objetivas, elas (es) tiverem que dissertar sobre a temática da redação, que abordou ‘Desafios para a valorização da herança africana no Brasil’. 

Durante a noite, alguns estudantes entraram em contato com este professor para relatarem sobre esta aplicação, tendo como foco a redação.

"Usei a lei 10.639 que o senhor falou na primeira aula que deu a minha turma lá no Menezes. Nunca esqueci...", escreveu João Emerson, egresso do ensino médio (2023) na EEMTI Menezes Pimentel, localizada em Potengi.

Da mesma escola, Kaio Renner destacou que a redação foi "uma das coisas mais fáceis do mundo. Lembrei bastante do que o senhor falou nas aulas e do que escreveu no blog (blog Negro Nicolau). Gratidão".

Ainda do Menezes Pimentel e que concluiu no mesmo ano dos estudantes frisados, Luiza Maria destacou "quem teve mestre Nicolau como professor levou essa de letra."

Concludente pela mesma escola, mas um ano antes que os demais, em 2022, Karoline Gonçalves afirmou lembrar das discussões durante o ensino médio e cravou "inclusive da indicação do livro 'O perigo de uma história única'". A obra é de Chimamanda Ngozi Adichie.

Quem também destacou o trabalho deste professor e do blog, foram dois estudantes da EEMTI Padre Luís Filgueiras, em Nova Olinda-CE, do 2° Ano B, que fizeram o Enem como treineiros.

"Só soube fazer esta redação graça a você… Citei até a lei 11.645", escreveu Vitor Feitosa. "Citei seu blog na redação", comentou Lydia Maria.

A lei mencionada por Vitor trata da obrigatoriedade do estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio.

Um comentário:

  1. Uma importante mídia antirracista na nossa região! Uma mídia que contribui para desconstruir uma alienação implantada através de ideologias de dominação europeia na origem das cidades cearenses. Parabéns!

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