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(FOTO | Divulgação | Mostra | CMJ). |
A Caixa Cultural de Fortaleza, no Ceará, inaugurou nesta semana a exposição “Carolinas”, em homenagem à escritora brasileira Carolina Maria de Jesus. A exibição explora as memórias da escritora, desde seu nascimento como artista até sua maturidade intelectual e o final de sua vida, destacando cada fase de sua história.
Com
o objetivo de reforçar a pluralidade das produções e trajetória da artista, a
exposição apresenta um acervo que inclui itens artístico-literários,
fotografias, composições musicais, capas de livros e vários outros materiais
produzidos pela artista, incluindo alguns trabalhos inéditos.
A
curadoria da exposição é assinada por Raffaella Fernandez e Nicole Machado. A
proposta visa proporcionar ao público a oportunidade de conhecer as várias
Carolinas por detrás da artista e sua influência por gerações de artistas
negras brasileiras.
As diversas faces de Carolina de Jesus
Organizada
em quatro núcleos diferentes, a mostra conta também com obras contemporâneas de
artistas negras cearenses influenciadas por Carolina de Jesus. São elas Alexia
Ferreira, Aline Furtado, Dhiovana Barroso, Dinha Ribeiro, Francisca Oliveira,
Sarah Forte, Renata Felinto e Pretarau. Elas apresentam pinturas, obras
visuais, poemas e manuscritos.
No
primeiro núcleo, “Musoni”, são retratadas histórias e memórias da escritora entre
as décadas de 1920 e 1940. Época em que viveu em Sacramento (MG).
Em “Kala”,
a exibição apresenta o “nascimento”
de Carolina como artista, escritora e mulher preta. Nesta repartição, alguns
trechos selecionados do gênero memorialístico são apresentados, retratando
momentos entre as décadas de 1940 e 1960.
O
núcleo “Tukula”, por sua vez, destaca a maturidade artística,
intelectual e a posição da artista como mulher na sociedade brasileira, tendo
como recorte temporal a década de 1960 até 1977.
Já
na última etapa da apresentação, o público chega ao “Luvemba”, espaço que
narra o fim da vida da escritora, destacando a passagem de Carolina Maria de
Jesus para a sua memória viva por meio de outras Carolinas, que se constroem e
se refazem a partir dela.
A
visitação acontece de terça a sábado, das 10h às 20 horas, aos domingos e
feriados, das 10h às 19 horas, até o dia 4 de fevereiro. A entrada é gratuita.
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Com informações do Alma Preta.
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