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(FOTO | Reprodução). |
Por Ivanir dos Santos
As
mortes do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira
são parte integrante do drama civilizatório que o Brasil vive após a escalada
de um conservadorismo preconceituoso e assassino.
Aos
olhos menos atentos pode não parecer tão intrínseco, mas no fundo, o Racismo, a
lgbtfobia, a intolerância religiosa, o morticínio negro, indígena e feminino, a
demonização do amor a Amazônia, do cuidado com o planeta que é o único lugar do
universo por nós habitável, estão ligados ao mesmo processo absurdo regado a
ódio e mentiras que iludem e criam narrativas que atendem plenamente aos
desejos e anseios de camadas sociais e populacionais que se deixaram levar por
esta onda de absurdos que tomou de assalto o nosso país, ancorada em mentiras,
corrupção e manipulação.
As
mortes ocorridas na Amazônia, são frutos das mesmas crenças que normalizam as
mortes nas favelas, as agressões a pessoas trans, LGBTQIA+, dos abusos contra
mulheres justificados vergonhosamente culpabilizando as vítimas.
São
as sementes de uma era que não irá acabar com a não reeleição deste desgoverno,
pois, as sementes do fascismo seguirão tentando ocupar o poder.
Derrota eleitoral é só a primeira que eles precisam sofrer.
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