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Exemplar da Lei Orgânica de Altaneira reformulada. (FOTO/ Nicolau Neto). |
Texto: Nicolau Neto
Em
31 de março de 1990, no antigo Centro Comunitário de Altaneira (hoje sede da
Secretaria de Assistência Social), era promulgada a Lei Orgânica de Altaneira.
O
fato ocorreu em sessão promovida por uma Assembleia Constituinte composta pelos
vereadores Raimundo Nogueira Soares (presidente), popularmente conhecido por “seu
Mundim”, Francisco Gonçalves de Oliveira (vice-presidente), o “Chico Artur”,
Raimundo Arraes de Oliveira (1º secretário), popularmente chamado de “Raimundo
Rufino”, Marques Dorivan de Oliveira (2º secretário), o “Corujinha”, José
Godofredo Sobrinho (Relator Geral), Francisco Ananias Barbosa (relator adjunto),
visto popularmente como “Pixico”, João Gualberto da Silva (membro), João Rufino
de Oliveira (membro) e Januário Rufino de Oliveira (Membro).
O prefeito na época era João Ivan Alcântara que tinha como vice o cunhado, Cícero Rufino de Oliveira. Dos constituintes, já faleceram Januário Rufino, João Rufino e João Gualberto.
Instalada
em 10 de outubro de 1989, a Assembleia Constituinte só concluiu os trabalhos da
lei maior do município cinco meses depois, no dia 20 de março de 1990. Mas somente
21 anos depois de sua promulgação é que ela foi reformulada durante a
presidência interina do professor Deza Soares, hoje secretário municipal de
governo.
A atualização
da Lei Orgânica em 2011 foi feita em sessões itinerantes ouvindo a comunidades e
foi publicada em sessão solene realizada em 30 de dezembro do mesmo ano no auditório
da Secretaria de Assistência Social. Naquela oportunidade uma exposição de
fotografia dos ex-constituintes foi mais um marco desse grande momento para a
história do Município.
A
Câmara de 2011 era composta por Deza Soares (presidente em exercício), Devaldo
Nogueira (1º secretário), Lélia de Oliveira (2ª secretária), Antonio Henrique,
professor Adeilton, Flávio Correia, Antonio Nevoeiro (já falecido), José
Fernandes (o Zé de Eneas) e Genival Ponciano.
Na
segunda-feira pela manhã na rede social facebook, o atual presidente da Câmara,
o vereador professor Adeilton (PSD) lançou nota em que afirma que teria a
intenção de promover uma sessão solene em que teria a participação daqueles constituintes
e a finalidade, segundo ele, era homenagear todos os constituintes falecidos.
No
entanto, diz a nota, “dadas as
circunstâncias atuais marcadas pela pandemia que assola o mundo, com graves
reflexos no Brasil, com a esperança e fé que aos poucos a vida voltará ao
normal, faremos realizar em outra data oportuna, as homenagens a Lei Maior de
nosso município”.
Em
que pese ao Brasil, o 31 de março, mas de 1964, também marca uma data
histórica. Difícil, turbulento, com falta de liberdade e tortura e que
mergulhou o país em 21 anos de ditadura após o golpe e afastamento do Presidente da
República, João Goulart, e tomando o poder o Marechal Castelo Branco.
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