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Plenário do STF votou pela manutenção de Lula em Curitiba. (FOTO/Carlos Moura | STF). |
A
maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o
ex-presidente Luiz Inácio de Lula da Silva deve ser mantido na sede da Polícia
Federal em Curitiba (PR) - suspendendo decisão da juíza Carolina Lebbos, do
Paraná, que havia determinado sua transferência para São Paulo.
A
decisão o ocorreu após 72 parlamentares de 12 partidos se reunirem com o
presidente do Supremo, Dias Toffoli, pedindo que Tribunal se manifestasse. A
reunião aconteceu a pedido do presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O
pedido da defesa foi feito no âmbito de uma liminar no habeas corpus que pede a
anulação do chamado caso do triplex por parcialidade de Moro. O relator dessa
ação é o ministro Gilmar Mendes.
O
caso foi levado ao plenário da Corte, e houve discussão sobre quem deveria
relatar o pedido: Mendes, responsável pelo habeas corpus, ou Fachin, que relata
questões relativas à Lava Jato no plenário.
Decidiu-se
por Fachin, que deu voto favorável à permanência de Lula na capital paranaense.
Quase todos os outros ministros o seguiram. A exceção foi Março Aurélio Mello,
compondo placar de dez votos a um.
Mello
entendeu que o pedido "queimava etapas" ao chegar diretamente no
Supremo. Os outros integrantes do colegiado entenderam que, diante do risco a
Lula, era justificável a decisão por parte do Supremo.
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Com informações
do Brasil de Fato.
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