![]() |
Especialista em realidade virtual cria 'ogo da empatia' para diminuir preconceito. (Foto: Reprodução/Divulgação/Hypeness). |
O
projeto da especialista em realidade virtual e designer de interação Clorama
Dorvillas é tão ambicioso quanto necessário: revolucionar os treinamentos de
inclusão e diversidade para funcionários de empresas através da realidade
virtual e aumentada e da experiência dos games.
Para
fazer realmente o preconceito na relação com clientes diminuir através de tais
treinamentos, o projeto de Dorvillas propõe tirar o funcionário da berlinda e
ensina-lo não através da acusação e da vergonha, mas sim através da empatia –
de literalmente coloca-lo na pele de quem sofre o preconceito.
![]() |
(Foto: Clorama Dorvillas). |
Para isso, ela criou a Debias, sua empresa de realidade virtual aplicada. A ideia é tornar “divertido o teste e o treinamento de preconceito implícito”.
Segundo
o site da empresa, o que o projeto faz é “criar
testes eficazes e baseado em provas” através da lógica dos jogos. Seu “jogo” foi batizado de Empathetech, e
utiliza a lógica dos avatares em um experimento com 32 mulheres brancas, nas
quais metade “experimentam” um avatar
de pele branca, enquanto a outra metade um avatar de pele negra.
Em
seguida, os grupos trocam de avatar, e o experimento revelou que os usuários
não só emularam gestuais e hábitos dos avatares de cor de pele diferente, como
saíram da experiência com sentimentos empáticos fortalecidos.
![]() |
(Foto: O ambiente virtual do Empathetech). |
Empresas
gastam milhões de dólares em treinamentos ineficazes e praticamente inúteis,
que podem provocar um efeito contrário e ainda pior”, diz Dorvillas. “Os
treinamentos contra o preconceito não devem envergonhar quem participa. As
pessoas precisam se sentir bem quando aceitam outras pessoas. Mudar o
preconceito não é algo que acontece da noite para o dia, é um comportamento que
precisa ser superado. Queremos dar às pessoas a capacidade de trabalhar em um
espaço seguro e confortável”, concluiu.
Um
diferencial de seu projeto é contabilizar progressos e mudanças em longo prazo,
a fim de justamente fazer o usuário sentir-se bem, ao invés de envergonhado com
a realidade atávica dos pequenos preconceitos que carregamos.
A
realidade virtual passou a ser sua ferramenta para mudar o mundo – utilizando-a
como meio para que, do virtual, a empatia se torne real. (Com informações do Hypeness).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ao comentar, você exerce seu papel de cidadão e contribui de forma efetiva na sua autodefinição enquanto ser pensante. Agradecemos a sua participação. Forte Abraço!!!