Os
movimentos populares realizam nesta segunda-feira (7) o Grito dos Excluídos
para cobrar a realização de reformas de base pelo governo e o Congresso
brasileiro e posicionar-se contra a agenda conservadora manifestada em
protestos pelo impeachment da presidenta da República, Dilma Rousseff.
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Cartaz de edição deste ano: auditoria da dívida pública, e reformas política, tributária e das comunicações. |
Também
será alvo da manifestação a Agenda Brasil, de caráter conservador, proposta
pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL). Entre as principais
reivindicações da manifestação estão a auditoria da dívida pública, bem como as
reformas políticas, tributária e das comunicações.
Na
capital paulista, serão feitas duas atividades. Uma na Praça da Sé, que começa
às 8h, com uma missa na Catedral. Outra manifestação, organizada por movimentos
sociais, terá concentração na Praça Osvaldo Cruz, na avenida Paulista, às 8h30.
Também haverá a 28ª Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras para a catedral
de Aparecida, no norte do estado paulista.
A
concentração na avenida Paulista será liderada pela Central de Movimentos
Populares (CMP), com a presença de diversos movimentos populares, sociais e
sindicais. Os participantes seguem pela avenida Paulista, descem a Brigadeiro
Luiz Antônio e encerram as manifestações no Monumento às Bandeiras, em frente
ao Parque Ibirapuera.
Para
os organizadores do Grito, houve muitos avanços sociais na última década, mas
também setores em que os avanços foram mínimos e sobre os quais é preciso
pressionar o poder público para evitar retrocessos. O lema deste ano será “Que país é este, que mata gente, que a mídia
mente e nos consome”. Dentre os objetivos estão o combate à violência,
garantia dos direitos básicos e a construção de espaços políticos
participativos.
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