Ministério
da Educação (MEC) criou, nesta quinta-feira (10), um comitê para propor e
acompanhar políticas que tenham como foco questões de gênero.
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Imagem ilustrativa. Divulgação. |
O
grupo surge diante da necessidade de “práticas
pedagógicas e conteúdos curriculares que contemplem e respeitem as diversidades
relativas a gênero”, segundo afirma a portaria publicada no “Diário Oficial
da União”, assinada pelo ministro Renato Janine (Educação).
O
comitê de gênero, de caráter consultivo, será formado por servidores das
secretarias do MEC e terá entre suas tarefas formular e avaliar projetos e
programas de enfrentamento “das diversas
formas de preconceito, discriminação e violência”, além de formar
servidores da pasta sobre questões de gênero.
Recentemente,
o ministério definiu que a formação dos professores da educação básica deve ser
pautada por uma “educação inclusiva”. Ao aprovar novas diretrizes para a
formação dos docentes, o MEC apontou que isso deve ser feito “através do respeito às diferenças,
reconhecendo e valorizando a diversidade étnico-racial, de gênero, sexual,
religiosa, de faixa geracional, entre outras”.
O
assunto foi alvo de polêmica durante a tramitação do Plano Nacional de Educação
no Congresso Nacional. A expressão foi retirada do documento final, sancionado
no ano passado. Agora, o assunto voltou a ganhar destaque na discussão de
planos locais de educação, em Estados e municípios.
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