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MAÇÃ PODRE - SÍMBOLO DA RELIGIÃO |
A
pesquisa divulgada pela Transparência Internacional não surpreende a mais
ninguém, exceto os querem ser enganados. Os dados apontam que o nível de
percepção da corrupção em todo o mundo diz respeito às instituições religiosas.
Em 2004, 28% dos entrevistados disse achar que a corrupção afetava as
instituições religiosas. Dois anos atrás, o número subiu para 58%.
Para
Alejandro Salas, diretor da Transparência Brasil nas Américas, o resultado
“está aberto a interpretações”. “Eu penso que os escândalos que atingiram a
religião, especialmente a Igreja Católica nos últimos anos, por exemplo, os
abusos de menores por parte de membros da Igreja, o que não é a corrupção como
conhecemos, digo em relação a subornos, mas diz respeito a uma má conduta”,
disse Salas.
Segundo
o diretor, a pesquisa não aborda os motivos que levam as pessoas a ter uma
determinada opinião, mas ele acredita que outro fator importante para esse
aumento é a associação, considerada por ele equivocada, de religião e
terrorismo. “Provavelmente também, apesar de não ter elementos científicos,
acredito que os acontecimentos envolvendo o Islã também estão relacionados a
esse aumento”, afirmou Salas.
Toda
via, é preciso dizer que essa associação não está nem um pouco equivocada, pois
desde o despontar do cristianismo no século I, na palestina, originando, as
diversas religiões, os termos terrorismo, imposição, mortes, foram e ainda o
são, embora com novas vestimentas, marcas profundas das religiosidades.
Na
pesquisa geral divulgada, 50% dos entrevistados afirmaram que associam a
corrupção à religião. No Brasil, a religião é a penúltima instituição à qual os
brasileiros associam a corrupção. De 1 a 5, considerando 5 o nível máximo de
corrupção, a nota dada às instituições religiosas foi 2,5, atrás apenas do
Exército, com 2,4.
Os brasileiros estão demonstrando que não conhecem de forma efetiva, os espaços de corrupção, ou ao menos, não estão sabendo avaliar que atos se confiram como
corrupção. Afinal de contas, o simples ato de enriquecer a custa dos dízimos dos
fieis já é, sem dúvida nenhuma, um dos piores atos cometidos contra os a massa
que ocupa semanalmente os templos religiosos.
Os
espaços religiosos, ao lado do ambiente político partidário, são, não sem
razão, os locais onde ocorrem cotidianamente os piores atos de corrupção.
Não se pode confundir adeptos de igrejas com as pessoas que tem fé em instituições religiosas. Infelizmente a corrpção não deveria vir de instituições que pregam o nome de Jesus de forma a converter fiéis relacionando os mesmos a corrupção que se refere a notícia e o assunto em questão.
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