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Parte do Corpo de Arbitragem Local. Foto: João Alves. |
Um
dos assuntos que mais tem merecido atenção de atletas, árbitros, bandeirinhas,
torcedores e divulgadores do 15º Campeonato de Futebol Amador do município de
Altaneira tem sido não sem razão, o fator erro do corpo de arbitragem nas 11
(onze) partidas até então realizadas. Publicamos
na última segunda-feira, 11, artigo neste portal de comunicação mencionando
essa problemática que saiu das quatro linhas divisórias dos campos, na sede e
na zona rural e, desembocou nas esquinas, nos bares, no ginásio poliesportivo e
nas redes sociais. Com o título Desportistas altaneirenses tecem críticas aos árbitros locais e defendem a contratação de juízes de outros centros, a matéria ganhou mais de 25 comentários de
atletas, árbitros, divulgadores da competição, dentre outros. Uns favoráveis a
contratação de outros condutores dos jogos que não sejam os locais e outros
sendo favoráveis a manutenção destes nas fases semifinais e na grande final.
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Enquete lançada na rede social facebook na última terça-feira, 12. |
Nosso
artigo foi reproduzido no Blog de Altaneira, onde o jurista e administrador do
BA lançou na noite de terça-feira, 12, enquete objetivando saber a opinião dos
envolvidos na competição sobre o caso em evidência através da pergunta “Na sua opinião a Comissão Organizadora deve
contratar árbitros profissionais para os jogos decisivos do Campeonato
Municipal de Futebol de Campo?”. A indagação obtém três possibilidade de
respostas, a saber: 1ª. Sim, apenas para
a final. 2ª. Sim, para as Semifinais e Final e 3ª. Não, basta capacitar os
árbitros altaneirenses. Até o momento, a enquete registra 24 (vinte e
quatro) votantes. Em termos percentuais a primeira opção registra 4,16%, a
segunda 37,5% e a terceira 58,33%. Segundo Raimundo Soares Filho, a enquete
será encerrada no final do mês.
Depois do artigo supracitado publicado neste espaço e divulgado nas redes sociais alguns atletas e árbitros entraram no debate. Os árbitros Daneil Costa e Antonio Rodrigues (Nenzinho) discorreram sobre a polêmica. O primeiro mencionou o curso para árbitros feito em 2012, onde poucos chegaram até o final. Daniel lembra também que não só os condutores dos jogos necessitam mudar. Os atletas também. Daniel se utiliza de citação do ex-árbitro Arnaldo Cesar Coelho para cobrar uma mudança de postura de alguns jogadores. ‘O arbitro esta para apitar, não para que se tire a autoridade quando marca um lance de falta, se o atleta reclame e passível para cartão... esta na regra...’ , ao comentar sobre Daniel diz “seguimos diretamente na regra, alguns ja ameaça, imagina! vejo que muitos jogadores querem intimidar os arbitro, querem mandar no jogo, acho que os ATLETAS TAMBÉM TEM QUE MUDAR O COMPORTAMENTO... Isso acontece. já fui jogos fora (assistir) com times daqui, esses atletas ficaram mansinhos... pq? faz o que faz aqui e não tem coragem de fazer lá fora...”.
Nenzinho
também comentou e afirmou que trazer árbitros de outros centros se configura
como um desrespeito para com os locais e cogitou a possibilidade deles não mais
apitarem as competições esportivas no município, o que ele classificou como
boicote. “Se é pra boicotar, vamos sim,
será cometida uma grande arbitrariedade com esse grupo de árbitros, pois temos
reuniões toda sexta-feira na AEA para debatermos erros, e o que acontece dentro
e fora de campo, sempre querendo ACERTAR mais do que ERRAR, porém uma partida de
futebol é imprevisível e tudo pode acontecer, já mobilizamos a equipe de arbitragem,
se confirmar os fatos, ABANDONAREMOS o campeonato já amanhã”.
O
goleiro da portuguesa e o atacante do Maniçoba, Paulo Robson e Cristiano,
respectivamente, também se posicionaram. Paulo, inclusive cobrou a participação
dos demais atletas. “TODOS os atletas que
encontro na rua e conversamos a respeito afirmam ser favoráveis a contratação
de árbitros de fora, muitos tem perfil no facebook, acompanham as discussões
deste grupo e não participam da enquete e os que participam não deixam suas
considerações”, disse. Já Cristiano menciona fatos que ocorreram durante a
competição e, que por isso, defende a necessidade da vinda de juízes de outros
municípios.
O
debate já tomou maiores proporções. Urge a necessidade de uma reunião com os
representantes das oito equipes, os árbitros/bandeirinhas, a comissão
organizadora (AEA/SECULT/Governo Municipal) e os demais interessados para se
chegar a um consenso.
Até
o fechamento desta matéria a comissão organizadora ainda não se manifestou
sobre o caso.