Rede e Sustentabilidade de Marina Silva pode não se
viabilizar para o ano que vem
A
ex-senadora Marina Silva reuniu-se nesta quarta-feira, 14, com a presidenta do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, para pedir agilidade
na validação de assinaturas para a criação da Rede Sustentabilidade. De acordo
com ela, os cartórios estão atrasando os procedimentos e anulando assinaturas
sem justificativa. O problema pode inviabilizar a participação da Rede na
disputa eleitoral do ano que vem.
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Ex-senadora Marina Silva corre contra o tempo para viabilizar e agilizar as assinaturas para criação da Rede e sustentabilidade. |
“Essas assinaturas precisam ser validadas,
porque não temos culpa se eles [os cartórios] não têm o parâmetro para fazer a
validação ou se contam com estrutura de pessoal que não está dando conta de
fazer o processamento dentro do prazo”, disse Marina, ao deixar o encontro.
“Alguns cartórios simplesmente não justificam porque estão invalidando as
fichas, e, por isso, precisamos de orientação para recorrer dessas decisões”,
completou.
Para
obter registro, um partido político tem que reunir cerca de 500 mil
assinaturas, o que corresponde a 0,5% dos votos registrados na última eleição
para a Câmara dos Deputados. Também é exigido que as assinaturas tenham sido
colhidas em pelo menos nove estados brasileiros. As condições têm que ser
validadas pelo TSE até o próximo dia 5 de outubro para que o partido esteja
apto a disputar as próximas eleições.
Segundo
Marina Silva, alguns cartórios estão atrasados 60 dias, sendo que a legislação
aponta prazo máximo de 15 dias para a validação. Caso a situação se agrave, a
Rede pode apresentar as assinaturas diretamente à Justiça Eleitoral, sem
validação prévia, mas Marina indica que isso não está nos planos, pois os
trâmites estão dentro do prazo.
A
ex-senadora também mostrou preocupação com descartes de assinaturas em
determinados estados. Enquanto a média nacional é 24%, em São Paulo a taxa é
30%, e no Distrito Federal é 29%. “A única coisa que temos certeza é que
encaminhamos as fichas no prazo certo, e que eles [os cartórios] estão
atrasados nas respostas”, disse, ao ser perguntada sobre possíveis boicotes
direcionados à legenda.
Segundo
Marina, a Rede coletou 850 mil assinaturas de apoio até agora e apresentou 600
mil aos cartórios após triagem prévia, mas apenas 215 mil foram certificadas.
“Temos 11 estados com cota mínima de ficha validada”, garantiu. Ela informou
que a presidenta do TSE não deu prazo para apresentação de documentos no TSE
para que a validação ocorra até 5 de outubro.
Nos
próximos dias, os dirigentes da Rede vão se reunir com a corregedora-geral
Eleitoral, Laurita Vaz, para discutir a padronização das assinaturas. “[Estão
anulando] as pessoas jovens que não votaram nas últimas eleições, as pessoas
idosas que têm voto facultativo e até mesmo quem não fez assinatura legível,
apenas um visto. Todas as questões precisam de orientação da corregedoria”,
analisou Marina.
Pressa
A
ex-candidata à presidência do país segue com sua candidatura para a eleição de
2014 incerta. Após deixar o PV, Maria Silva corre contra o tempo para conseguir
registrar as assinaturas para concorrer no pleito do próximo ano. Com mais de
20% das intenções de votos, em recente pesquisa divulgada, Marina aparece em
segundo lugar na preferência do eleitorado, atrás apenas de Dilma Rousseff. Na
inviabilidade da Rede, a ex-ministra poderá não se candidatar, já que seu
discurso para a criação de um novo partido não a deixaria retornar ao PV ou se
filiar a outro partido já existente. (Via
O Povo/Agência Brasil).
Vamos
Nós
Certa
vez Marina Silva disse: "Nem oposição e nem situação; nem esquerda e nem
direita". Como Assim? Não tem sentido. Não que o político partidário deva
está atrelado a esse quadro duplo, ou seja, esquerda e direita. A questão não é
essa. A Marina, a exemplo do pior político do Brasil em atividade (o José
Serra) não tem coerência ideológica. Ela como o Serra é oportunista. Quer se
candidatar a presidência a qualquer custo. Não importando, por tanto, a
agremiação. No caso do Serra, o PSD serve. Já a Marina a saída foi formar outra
sigla. Por tanto, afirmo: Está nascendo na frágil política brasileira mais um
partido OPORTUNISTA.