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Estatística experimental do IBGE mede a pobreza com base em dimensões como moradia, transporte e lazer – Foto: Acervo IBGE |
O Instituto Brasileiro Geográfico (IBGE), divulgou um novo relatório nesta sexta-feira (25), revelando uma queda significativa na pobreza no país. A pesquisa que analisou os períodos de 2008-2009 e 2017-2018, revelou que o último período analisado registrou uma queda dos níveis de pobreza no Brasil, em relação ao primeiro. Porém os resultados mostram que a desigualdade se mantém.
A
partir de dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), foi revelado que
lares chefiados por pessoas pretas ou pardas, tem índice de pobreza quase três
vezes maior que o índice da população branca. Em 2018, 22,3% da população
estava na pobreza, sendo que 44,2% da população brasileira no período anterior
estava nessa condição.
Na
última análise, antes da pandemia, o estudo registrou que o índice de pobreza
entre pretos e pardos saiu de 9,6 de 2008 a 2009, para 3,2 em 2018. Entre os
brancos, o índice foi de 3,3 em 2008-2009 e passou para 1,1 em 2017-2018.
Os
lares que pessoas pretas ou pardas são referência, ou que possui uma renda
menor ainda concentram um número mais elevado de pessoas na pobreza ou algum
tipo de vulnerabilidade socioeconômica, revelando que a desigualdade permanece.
O estudo avaliou, moradia, acesso aos serviços de utilidade pública, saúde e
alimentação, educação, acesso aos serviços financeiros, padrão de vida,
transporte e lazer.
Em
2017 e 2018, cerca de 63,8% dos brasileiros viviam com algum grau de pobreza ou
vulnerabilidade, uma proporção menor que os 81,7% encontrados pela mesma
pesquisa nos anos de 2008 e 2009.
Na
primeira etapa do estudo, foi realizado um levantamento considerando as seis
dimensões avaliadas, essa população teve uma redução significativa no período
investigado. Em 2008-2009, 44,2% das pessoas que viviam no país tinham algum
grau de pobreza. Em 2017-2018, esse percentual caiu para 22,3%, e quase metade
deles moravam na região Nordeste.
Durante
a segunda etapa do estudo, os pesquisadores priorizaram identificar uma forma
ampla. A primeira foi por Índice de Pobreza Multidimensional não Monetária
(IPM), focando nos casos de perdas severas e na identificação de intensidades
de pobreza para cada grupo estudado.
Os
lares em que a pessoa responsável pelo local tinha menos instrução, menor renda
e com mais de um adulto e mais de uma criança, também registrou níveis
superiores de pobreza ou vulnerabilidade, no período que antecedeu a pandemia.
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Com informações do Notícia Preta.
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