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(Foto: Reprodução). |
A
dez dias do primeiro turno, o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT)
voltou a crescer e agora está em situação de empate técnico com o deputado Jair
Bolsonaro (PSL), hospitalizado há 21 dias após ser vítima de um ataque a facada
durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
É
o que mostra pesquisa instituto Brasilis realizada nos dias 25 e 26 de
setembro. De acordo com o levantamento, Bolsonaro oscilou negativamente 3
pontos percentuais em relação à semana passada e agora tem 27% das intenções de
voto. Já Haddad saltou de 17% para 22% no mesmo período, diminuindo para 5
pontos percentuais uma diferença que era de 13. Considerando a soma das margens
de erro para cada candidato, o quadro é de empate técnico. A pesquisa está
registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o código BR-00592/2018 e
tem margem de erro de 3,5 p.p. para cima ou para baixo.
"A nova rodada da pesquisa revela um
fortalecimento consistente da candidatura de Fernando Haddad. Ao mesmo tempo,
há sinais de que Bolsonaro passou a sentir tanto o golpe dos ataques de Alckmin
quanto sua ausência da campanha em função da convalescença da facada",
observa o cientista político Alberto Almeida, sócio-diretor da Brasilis. O
resultado da pesquisa reforça a tendência de segundo turno entre Haddad e
Bolsonaro.
Em
outro pelotão, aparecem os ex-governadores Geraldo Alckmin (PSDB), com 10% – 3
p.p. a mais do que no último levantamento – e Ciro Gomes (PDT), que oscilou
positivamente de 7% para 8%. A ex-senadora Marina Silva (Rede) apresentou
oscilação negativa de 1 p.p. e agora tem 5% das intenções de voto. O senador
Álvaro Dias (Podemos) e o empresário João Amoêdo (Novo) também apresentaram
variação negativa dentro da margem de erro e têm 3% cada. Considerando a margem
máxima de erro, esses cinco candidatos estão em empate técnico.
"Para que um dos demais candidatos se torne
capaz de ir ao segundo turno, deslocando ou Bolsonaro ou Haddad, é preciso
retirar para si, ao menos, 0,8 ponto percentual por dia dos candidatos
favoritos a se qualificarem para o segundo turno. Não há sinais consistentes de
que isso possa ocorrer", avalia Almeida.
Na
simulação de segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, o petista aparece à frente
por diferença fora da margem de erro: 44% contra 36%. Uma semana atrás, os dois
empatavam tecnicamente, com o deputado numericamente à frente por placar de 42%
a 40%.
Foram
realizadas 1000 entrevistas por telefone em todas as regiões do país nos dias
25 e 26 de setembro. A margem de erro máxima é de 3,5 pontos percentuais para
mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, o que significa
que, se o questionário fosse aplicado mais de uma vez no mesmo período e sob
mesmas condições, esta seria a chance de o resultado se repetir dentro da
margem. (Com informações do Brasil 247).
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