O
presidente Michel Temer (PMDB) nomeou nesta sexta-feira (18/8) Américo Dyott
Fontenelle como cônsul-geral do Brasil em Ciudad del Este, no Paraguai.
Fontenelle foi suspenso das atividades de embaixador em 2014 por suspeita de
assédio moral, sexual, homofobia e desrespeito no exercício da função de
cônsul-geral do Brasil em Sydney (Austrália).
Do
Metrópole - Fontenelle tem um
histórico de acusações. Em 2007, também foi investigado por assédio moral
quando atuava no Canadá. O processo, no entanto, foi arquivado e o Itamaraty
não puniu o funcionário.
Em
2013, funcionários que trabalharam com Fontenelle relataram o drama vivido. “Quando você é tão eficiente me dá vontade de
te dar um beijo”, teria dito o cônsul a Claudia Pereira. Para outra colega,
Viviane Jones, ele teria comentado que ficava imaginando o que estava debaixo
da blusa dela e que ele caminhava se esfregando nas funcionárias.
Já
Alberto Amarilho, funcionário de carreira do Itamaraty, relatou que Fontenelle
atacava minorias com expressões como “velha
escrota”, “negão”, “chinês filha da puta”.
A
presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações
Exteriores (Sinditamaraty), Suellen Paz, enxerga a nomeação como um ato legal.
“Não há óbice para a nomeação, portanto
esperamos que as relações se deem em bases profissionais, prezando pela
cordialidade. O sindicato é vigilante a toda e qualquer situação de risco aos
servidores e está pronto a tomar todas as medidas cabíveis para garantir um
ambiente de trabalho saudável para todos”, disse à reportagem.
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Foto/ Reprodução/ Metrópole. |
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