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Serra, o pior político partidário do Brasil em atividade |
José
Serra, filiado ao PSDB e que inclusive já deixou claro que pretende deixar a
agremiação somente para satisfazer o seu ego, disputar uma vez mais o cargo de
presidente do Brasil em 2014, não para de rabiscar sua agenda e demonstrar aos
brasileiros e, principalmente aos seus colegas de sigla (por enquanto), que ninguém
consegue tirar o título dele, o de pior político partidário do Brasil em
atividade. Em mais um discurso sem nexo ele promete entregar o pré-sal as petroleiras
do exterior. (Redação do INFORMAÇÕES EM FOCO).
Compreendamos o assunto:
Telegrama
enviado da embaixada americana para o Depto. de Estado dos EUA, vazado pelo
Wikileaks, denuncia que Serra prometeu entregar o pré-sal às petroleiras do
exterior:
“Eles
são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado Patrícia Padral,
diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo .
Segundo ela, o tucano José Serra teria prometido mudar as regras se fosse
eleito presidente.”
“Deixa
esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não
vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E
nós mudaremos de volta”, teria dito o pré-candidato.”
“A
indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Este é o
título de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de
Janeiro a Washington em 2 de dezembro do ano passado.
Como
ele, outros cinco telegramas a serem publicados hoje pelo WikiLeaks mostram
como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores
até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal – e como fazem lobby
pelos interesses das petroleiras.
Os
documento revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração
aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobras será a
única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei.
Pouco
depois das primeiras propostas para a regulação do pré-sal, o consulado do Rio
de Janeiro enviou um telegrama confidencial reunindo as impressões de
executivos das petroleiras.
O
telegrama de 27 de agosto de 2009 mostra que a exclusividade da Petrobras na
exploração é vista como um “anátema” pela indústria.
É
que, para o pré-sal, o governo brasileiro mudou o sistema de exploração. As
exploradoras não terão, como em outros locais, a concessão dos campos de
petróleo, sendo “donas” do petróleo por um deteminado tempo. No pré-sal elas
terão que seguir um modelo de partilha, entregando pelo menos 30% à União. Além
disso, a Petrobras será a operadora exclusiva.
Para
a diretora de relações internacionais da Exxon Mobile, Carla Lacerda, a
Petrobras terá todo controle sobre a compra de equipamentos, tecnologia e a contratação
de pessoal, o que poderia prejudicar os fornecedores americanos.
A
diretora de relações governamentais da Chevron, Patrícia Padral, vai mais
longe, acusando o governo de fazer uso “político” do modelo.
Outra
decisão bastante criticada é a criação da estatal PetroSal para administrar as
novas reservas.
Fernando
José Cunha, diretor-geral da Petrobras para África, Ásia, e Eurásia, chega a
dizer ao representante econômico do consulado que a nova empresa iria acabar
minando recursos da Petrobrás. O único fim, para ele, seria político: “O PMDB
precisa da sua própria empresa”.
Mesmo
com tanta reclamação, o telegrama deixa claro que as empresas americanas querem
ficar no Brasil para explorar o pré-sal.
Para
a Exxon Mobile, o mercado brasileiro é atraente em especial considerando o
acesso cada vez mais limitado às reservas no mundo todo.
“As
regras sempre podem mudar depois”, teria afirmado Patrícia Padral, da Chevron.
Combatendo
a lei
Essa
mesma a postura teria sido transmitida pelo pré-candidtao do PSDB a presidência
José Serra, segundo outro telegrama enviado a Washington em 2 de dezembro de
2009.
O
telegrama intitulado “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do
pré-sal?” detalha a estratégia de lobby adotada pela indústria no Congresso.
Uma
das maiores preocupações dos americanos era que o modelo favorecesse a
competição chinesa, já que a empresa estatal da China, poderia oferecer mais
lucros ao governo brasileiro.
Patrícia
Padral teria reclamado da apatia da oposição: “O PSDB não apareceu neste
debate”.
Segundo
ela, José Serra se opunha à lei, mas não demonstrava “senso de urgência”.
“Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de
licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo
antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, teria dito o pré-candidato.
O
jeito, segundo Padral, era se resignar. “Eles são os profissionais e nós somos
os amadores”, teria dito sobre o assessor da presidência Marco Aurelio Garcia e
o secretário de comunicação Franklin Martins, grandes articuladores da
legislação.
“Com
a indústria resignada com a aprovação da lei na Câmara dos Deputados, a
estratégia agora é recrutar novos parceiros para trabalhar no Senado, buscando
aprovar emendas essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois
das eleições de outubro”, conclui o telegrama do consulado.
Entre
os parceiros, o OGX, do empresário Eike Batista, a Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (FIESP) e a Confederação Naiconal das Indústrias (CNI).
“Lacerda,
da Exxon, disse que a indústria planeja fazer um ‘marcação cerrada’ no Senado,
mas, em todos os casos, a Exxon também iria trabalhar por conta própria para
fazer lobby”.
Já
a Chevron afirmou que o futuro embaixador, Thomas Shannon, poderia ter grande
influência nesse debate – e pressionou pela confirmação do seu nome no
Congresso americano.
“As
empresas vão ter que ser cuidadosas”, conclui o documento. “Diversos contatos
no Congresso (brasileiro) avaliam que, ao falar mais abertamente sobre o
assunto, as empresas de petróleo estrangeiras correm o risco de galvanizar o
sentimento nacionalista sobre o tema e prejudicar a sua causa”.
Informações complementares:
Folha de Maringá
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