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(FOTO/ Agência Brasil). |
As vulnerabilidades socioeconômicas foram agravadas pela chegada da pandemia pela COVID-19 no país. A falta de políticas públicas destinadas às classes que mais sofrem geram ainda mais dificuldade no acesso à direitos básicos. É o caso da assistente de compras e produtora cultural Ane Dilei, 26, que foi despedida em dezembro de uma empresa de delivery do Rio de Janeiro e veio tentar novas oportunidades no Recife, em fevereiro. “Vim em busca do que não encontrava onde morava. Além de preta e periférica, estava na pandemia, desempregada e com baixo nível de oportunidades. Um cenário que me bota em um lugar de desvalorização enquanto mulher negra trabalhadora”, desabafa.