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(Foto: Reprodução/Pragmatismo Político). |
Na
manhã deste domingo (15), o Datafolha divulgou a sua mais nova pesquisa para a
eleição presidencial de 2018. De acordo com levantamento, apesar da prisão,
Lula ainda lidera os cenários em que seu nome aparece na disputa.
O
ex-presidente aparece com 31% das intenções de voto na pesquisa estimulada. Em
segundo lugar está o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) com 15%.
Depois
aparecem, nesta ordem, Marina Silva (10%), Joaquim Barbosa (8%), Geraldo
Alckmin (6%), Ciro Gomes (5%), Alvaro Dias (3%), Manuela D’Ávila (2%),
Guilherme Boulos (1%), Fernando Collor de Mello (1%), Rodrigo Maia (1%),
Henrique Meirelles (1%) e Flávio Rocha (1%). Os demais pré-candidatos não
pontuaram.
Neste
cenário, brancos e nulos somam 13% e os indecisos são 3%. Nas redes sociais e
no meio jornalístico, a pesquisa teve forte repercussão. Os presidenciáveis
também comentaram o levantamento. Veja o que eles disseram:
Manuela d’Ávila.
A pré-candidata à presidência pelo PC do B comemorou o resultado da pesquisa.
Em uma transmissão vivo pelo Facebook, afirmou que os 3% de intenção de votos
que ela alcança em um dos cenários foi motivo de “muita felicidade”.
“O partido não lançava 1 candidato desde
1946, são mais de 70 anos. Somos 1 partido de ideias e causas que não são
adaptáveis e negociáveis para que as candidaturas fiquem mais fofinhas,
palatáveis”, disse.
Jair Bolsonaro.
O deputado criticou o Datafolha e afirmou que aparece bem colocado nas
pesquisas de intenção de voto apesar das “pancadas”
que recebe.
“O Datafolha não goza de credibilidade no
Brasil. Inclusive meu filho, no Rio de Janeiro, deu 7% [no Datafolha] no sábado
e no domingo ele teve 14% [dos votos]. Acreditamos que se não tivesse tido essa
pesquisa na véspera, meu filho teria ido para o segundo turno”, disse.
Marina Silva
diz estar preocupada com o “risco de
extrema polarização”. Por meio de nota, Marina destaca que possui interesse
pelo debate e não com embate, numa referência a Bolsonaro.
Geraldo Alckmin
declarou por meio de um comunicado que está otimista com o início de sua
pré-campanha, mas considera os cenários ainda incipientes. Na sua opinião, o
eleitor começará a definir seu voto apenas a partir de agosto. “Pesquisas são
retratos do momento e o momento é de completa indefinição”.
Ciro Gomes.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse estar satisfeito com o
desempenho do ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato da legenda. No cenário em
que Lula não participaria da disputa, Ciro conta com 9% das intenções de voto,
empatado com Geraldo Alckmin e com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Joaquim Barbosa (PSB). “O resultado
está bom. Está dentro do que a gente havia previsto. Agora é avançar”,
resumiu.
Joaquim Barbosa.
Para o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, Joaquim Barbosa teve um
desempenho abaixo do potencial esperado pelo partido. Recém-filiado ao PSB,
Barbosa oscilou entre 9% e 10% das intenções de voto nos cenários sem Lula. “Acho que o resultado foi aquém do potencial
que de fato ele (Barbosa) tem. O que acontece com o ministro Joaquim é que
muitas pessoas não lembram o nome. Quando você mostra a fotografia, a pessoa
lembra”, afirma Siqueira.
Guilherme Boulos.
Para o líder do PSOL, o alto patamar de indecisão entre os eleitores indicam
que o pleito deste ano “será o mais
imprevisível desde as eleições gerais de 1989”. Em nota, Boulos afirmou que
“o alto índice de pessoas que se declaram
indecisas ou que votarão em branco, ou anularão seu voto, não permite qualquer
prognóstico seguro”.
Gleisi Hoffmann.
A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, fez duras críticas à
Folha de São Paulo. Afirmou que o jornal manipulou o resultado na manchete ao
dizer que a prisão de Lula enfraqueceu em intenção de votos. “[Lula] continua imbatível, mesmo depois da
prisão política. A mídia tenta apagar Lula das notícias e das pesquisas, mas o
povo não esquece quem é seu maior líder.”
Fernando Haddad.
O ex-prefeito de São Paulo afirmou que as pesquisas indicam 1 desejo para que
Lula seja solto. Haddad não comentou os cenários onde sua possível candidatura
ao cargo mais alto do Executivo foi testada. (Com informações do Pragmatismo Político).
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