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Sob
a ditadura militar implantada em 1964, diversas organizações e partidos de
esquerda buscavam maneiras de resistir à violência do regime. A perseguição nas
cidades e a necessidade de se arregimentar um contingente disposto a lutar pela
democracia e pela igualdade levaram dezenas de militantes do PCdoB às matas da
região do Araguaia. Nascia assim, no começo dos anos 1970, a principal
resistência guerrilheira ao autoritarismo, somente derrotado depois de as
Forças Armadas deslocarem para a selva o seu maior efetivo desde a Segunda
Guerra Mundial.
O
Livro "MATA! O MAJOR CURIÓ E AS GUERRILHAS NO ARAGUAIA" resulta da
pesquisa do jornalista, Leonencio Nossa, que ouviu dezenas de depoimentos que
reveleram a ação militar de Sebastião Rodrigues de Moura, o Curió, "um dos
cem homens da política de extermínio" do presidente Emílio Garrastazu
Médici (1969-1974).
Segundo
o autor, a obra foi concebida a partir do acesso ao arquivo pessoal de Curió,
32 pastas, cinco mapas, seis álbuns de fotografias e muitos papéis soltos, tudo
guardado numa mala de couro vermelho. O livro é ancorado nesse material,
"o único que se conhece sobre fuzilamento de presos políticos na ditadura
militar".
A
obra revela que teria havido pelo menos 41 execuções, e não 25, como se
imaginava. O livro traz a lista dos nomes das vítimas, com data e local das
mortes. São informações relevantes, sobretudo porque emergem logo após a
instalação da Comissão da Verdade.
Fonte:
Portal Vermelho
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