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“Serão também tomadas providências contra outros propagadores de Fake News", diz Almeida. (FOTO | José Cruz/Agência Brasil). |
Em post publicado no Twitter nesta sábado (23), o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, promete os “rigores da lei” a quem espalha fake news e “incentiva o ódio contra minorias”. Ele é claro na publicação na rede social, em que coloca o link de uma matéria do jornal O Globo com a foto do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).
Além
de Nikolas, o deputado Felipe Barros (PL-PR) é alvo. Ambos serão acionados pela
Advocacia Geral da União (AGU), assim como possivelmente o senador Sergio Moro
(União-SP). “Quem usa a mentira como meio
de fazer política, incentiva o ódio contra minorias e não se comporta de modo
republicano tem que ser tratado com os rigores da lei. É assim que vai ser”,
promete Almeida.
Moro
é citado indiretamente no post do Twitter, quando Almeida se refere “a um Senador da República que quando juiz de
direito envergonhou o Poder Judiciário”. “Serão também tomadas providências contra outros propagadores de Fake
News, dentre os quais um sujeito que já teve seu mandato cassado por
desrespeitar mulheres de um país em guerra e outro, um Senador da República que
quando juiz de direito envergonhou o Poder Judiciário.” (veja post abaixo).
“Sujeito cassado”
O “sujeito que já teve seu mandato cassado”
citado por Almeida é o ex-deputado Arthur do Val (União Brasil), conhecido como
“Mamãe Falei”, que perdeu o mandato
em maio de 2022 por dizer frases sexistas e zombar de mulheres ucranianas
refugiadas da guerra.
Nikolas
e Felipe Barros são acionados pelo mesmo motivo: publicaram vídeos com
informações mentirosas e consideradas criminosas sobre alegado incentivo de
banheiros unissex pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além
de discriminatório e equivalente ao racismo, Nikolas Ferreira no vídeo distorce
“completamente” a Resolução do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas
LGBTQIA+. O Conselho é um órgão autônomo.
Réu por transfobia
Nikolas
se tornou réu por transfobia e vai responder a um processo na Justiça por “incitar ao ódio às pessoas transexuais,
caracterizando-se como um ataque à dignidade dessas pessoas”. Já Felipe
Barros disse que o Ministério dos Direitos Humanos “instituiu” o banheiro unissex nas escolas.
O
ministro Almeida pediu a instauração de providências cabíveis em âmbito
administrativo, cível e criminal contra os parlamentares, segundo O Globo.
Sergio
Moro entrou na mesma onda dos deputados. “Sem
Congresso, sem debate com sociedade, sem consulta a Estados e Municípios, sem
perguntar aos pais, Governo Lula impõe banheiros unissex para todas as escolas
públicas do país”, disse Moro no Twitter.
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Com informações da RBA.
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