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(FOTO/ Divulgação). |
Com
textos escritos no contexto da pandemia da Covid-19, o livro “Insubmissão
Intelectual de Mulheres Negras Nordestinas”, da editora Diálogos
Insubmissos, reúne nove ensaios de mulheres negras dos estados do Nordeste. A
publicação será lançada neste sábado (20), Dia da Consciência Negra. A obra
marca a estreia da plataforma Diálogos Insubmissos enquanto editora de livros e
é fruto de parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo.
Organizado
por Dayse Sacramento (doutoranda, professora e editora), Manoela Barbosa
(doutoranda, pesquisadora e consultora) e Nubia Regina (professora e doutora),
“Insubmissão Intelectual de Mulheres Negras Nordestinas” é o primeiro livro a
ser lançado pelo projeto no formato impresso. A obra já havia sido publicada em
E-Book anteriormente. A distribuição será gratuita e uma cota dos exemplares
será doada para organizações de mulheres negras e uma escola pública de cada
estado indicada pelas autoras do livro. “Nos interessa, com a publicação,
romper com os estereótipos regionais e raciais, trazendo para a cena imagens
positivadas de pessoas negras, sobretudo de mulheres negras e suas
intelectualidades em movimento”, explica Dayse Sacramento, idealizadora do
Diálogos Insubmissos.
O
livro traz nove ensaios que foram escritos em 2020, no contexto da pandemia de
coronavírus. “As narrativas foram escritas na coexistência entre razão e
emoção; objetividade e subjetividade; ativismo e academicismo”, explica Núbia
Regina no prefácio.
Entre
os ensaios que compõem a publicação estão: “Pandemia de Covid-19: entre vidas
negras e a morte”, da baiana Joanice Conceição; “Memória como lugar de origem”,
da alagoana Kika Sena; “Mulheres negras: tramando resistências e liberdade no
Ceará”, da cearense Francisca Maria Rodrigues Sena; “Filha, diga o que vê. Sopro
ancestral e escrita feminina afro-brasileira”, da paraibana Danielle de Luna e
Silva; “Nordeste maravilha. Recife: coração cultural do Brasil”, da
pernambucana Denise ´Ògún Botelho; “A minha história é talvez igual a sua.
Viveres de uma mulher negra no Brasil do tempo presente”, da piauiense Iraneide
Soares da Silva; “Mulheres afro-potiguares: uma experiência de aquilombamento”,
da potiguar Stéphanie Campos Paiva Moreira; “Tempos de atravessar: eu, mulher
negra, movo-me sem cessar”, da sergipana Yérsia Souza de Assis e “Futuro
possível é a construção de um passado que garante o presente”, da maranhense
Zica Pires. Assinam o texto de apresentação do livro Dayse Sacramento e Manoela
Barbosa, e o prefácio é de Núbia Regina Moreira. A obra é bilíngue, traduzida
para o espanhol pela tradutora Camila Barros.
O
evento de lançamento é para convidades e está marcado para o dia 20 de novembro
(sábado), às 16h, no Teatro e no pátio do Goethe-Institut, Corredor da Vitória,
Salvador (BA). O acesso dos convidados se dará a partir da entrega de um pacote
de absorvente, que será doado para pessoas que menstruam, beneficiárias do
Corra pro Abraço, programa que tem como objetivo promover cidadania e garantir
direitos de pessoas em contextos de vulnerabilidade social.
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Com informações da Revista Afirmativa.
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