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O novo ministro da Educação, o pastor de Milton Ribeiro. (FOTO/ PR). |
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que o “homossexualismo” de alguns adolescentes é resultado de “uma família desajustada”. A declaração foi dada em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada nesta quinta-feira 24.
“Acho que o adolescente que muitas vezes opta
por andar no caminho do homossexualismo (sic) tem um contexto familiar muito
próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta
atenção do pai, falta atenção da mãe. Vejo menino de 12, 13 anos optando por
ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato e caminha
por aí. São questões de valores e princípios”, disse o ministro.
Ribeiro
também ressaltou que a prioridade do governo federal será revisar a Base
Nacional Comum Curricular, que tem prazo para 2023.
“O Enem tem sido um balizador dos conteúdos
que a gente requer, porque senão começa a falar lá de ideologia, sabe tudo sobre
sexo, como colocar uma camisinha, tirar uma camisinha, sabe tudo. Fica gastando
tempo com assuntos que são laterais. As crianças têm de aprender outras coisas.”
O
ministro, ao citar identidade de gênero, disse que o assunto não tem
importância e que “não é normal” a
homossexualidade.
“É importante falar sobre como prevenir uma
gravidez, mas não incentivar discussões de gênero. Quando o menino tiver 17, 18
anos, ele vai ter condição de optar. E não é normal. A biologia diz que não é
normal a questão de gênero. A opção que você tem como adulto de ser um
homossexual, eu respeito, não concordo.”
Desigualdade não é um problema do MEC
O
ministro defendeu a volta imediata às aulas no Brasil ao afirmar que é
responsabilidade dos Estados e Municípios.
“Hoje, se você entrar numa escola, mesmo na
pública, é um número muito pequeno que não tem o seu celular. É o Estado e o
município que têm de cuidar disso aí. Nós não temos recurso para atender. Esse
não é um problema do MEC, é um problema do Brasil. Não tem como, vai fazer o
quê? É a iniciativa de cada um, de cada escola. Não foi um problema criado por
nós. A sociedade brasileira é desigual e não é agora que a gente, por meio do
MEC, vai conseguir deixar todos iguais.”
Na
entrevista, o ministro atacou o educador Paulo Freire.”Eu desafio um professor ou um acadêmico que venha me explicar onde ele
quer chegar com as metáforas, com os valores. Ele transplanta valores do
marxismo e tenta incluir dentro do ensino e da pedagogia.”
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