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(FOTO/ Michel Jesus/ Câmara dos Deputados). |
Os presidentes do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), receberam a proposta de reforma tributária. O ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou o texto no Congresso Nacional nesta terça-feira 21 depois de ter adiado o plano por inúmeras vezes.
A
primeira parte da proposta do governo sobre a reforma tratará apenas da
unificação de impostos federais e estaduais num futuro Imposto sobre Valor
Agregado (IVA).
Tributos
como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre
Operações Financeiras (IOF) poderiam ser unificados, mas o ministro explicou
que, no nível federal, o IVA fundirá o Programa de Integração Social (PIS) e a
Contribuição sobre o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
O
texto do governo será unificado às propostas da Câmara e do Senado que tramitam
na comissão mista desde o início do ano.
“Vamos acabar com o PIS e a Cofins. Isso já
está na Casa Civil”, disse Guedes. Ele não explicou o que será feito com o
Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), arrecadado pelos
estados, e com o Imposto sobre Serviços (ISS), arrecadado pelos municípios.
A futura Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), que resultaria na fusão do PIS-Cofins, prevê uma alíquota de 12%, enquanto o valor cobrado para a alíquota para bancos, planos de saúde e seguradas está na casa dos 5,9%.
Como
já era esperado, a medida em questão não visa tributar os dividendos gerados
pelo mercado financeiro, assim como empresas que não realizam atividade
econômica também, como os templos religiosos. Ainda não há indicativo que taxas
de impostos recaiam sobre esses setores em futuros planos de Guedes.
O
texto do ministro da Economia também não trata sobre a recriação de uma “nova
CPMF” digital, medida desejada pela equipe econômica e rechaçada pelo
Congresso.
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Com
informações de CartaCapital e Agência Brasil
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