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Fátima Teles é escritora, professora, poeta e agora colunista do Blog Negro Nicolau. (FOTO/ Reprodução/ Facebook). |
Francisco José do Nascimento, o Chico da Matilde, homem simples,pescador,foi o responsável pela abolição da escravatura no Ceará.
Nasceu filho de pescador e rendeira, ficou órfão de pai ainda na infância,pois, seu pai foi trabalhar nos seringais da Amazônia e morreu por lá.Sua mãe o criou sozinha e aquele menino sem estudo ia levando sua vida com responsabilidade, dedicando-se ao trabalho.Imbuído de espírito crítico, ele pautava sua vida com princípios libertadores. Chico nasceu no dia 15 de abril de 1839 em Canoa Quebrada, Município de Aracati. Trabalhou desde cedo, nos primeiros anos da mocidade, como garoto de recado na orla, no navio tubarão. Posteriormente como prático, até chegar a patente de prático-mor na barra do porto de Fortaleza. Só veio aprender a ler aos 20 anos. A leitura de mundo já fazia parte de seu espírito questionador, crítico e justo.
Enquanto o
Sudeste se desenvolvia a ventos fortes, o Nordeste vivia sob os auspícios da
seca que assolava todo seu povo , entre a miséria , a fome e a morte. Os latifundiários, donos das
fazendas e que detinham escravos, não puderam mais mantê-los, vendendo-os para
o Sudeste do País, diante a seca de 1877/1879, ele, o Chico da Matilde tomou de
ímpeto a decisão de bloquear o embarque e o desembarque de navios no Porto do
Ceará, com a célebre frase: “No Ceará não se embarcam mais escravos”.
Em 1884, quatro anos antes do Brasil abolir a
escravatura, o Ceará, através da figura de Francisco José do Nascimento, o
Dragão do Mar, aboliu os cravos, sendo conhecida como a Terra da Luz.
CURIOSIDADE trazida do Jornal O Povo:
CURIOSIDADE trazida do Jornal O Povo:
Pouco mais de um ano antes do Ceará abolir a
escravatura, mais especificamente em 1º de janeiro de 1883, a Vila do
Acarape teve o dia marcado pela entrega de 116 cartas de alforria. José do
Patrocínio e outros abolicionistas estavam presentes no ato que ocorreu em
frente à igreja Matriz. Acarape é hoje o município de Redenção.
Os escravos libertos passaram a procurar formas de
se reintegrar à sociedade. Muitos fugiram para o quilombo na Serra do Evaristo,
em Baturité. Com medo de serem perseguidos, lá eles acreditavam estar seguros
da fragilidade da alforria. Outros partiam para Fortaleza, de carta na mão, e
viajavam em busca das suas famílias.
Havia também a parcela de libertos que não tinha
família e que não queriam se refugiar nos quilombos. Dos que já estavam
acostumados com a rotina escravista, entraram em acordo com os senhores e
passaram a prestar serviço remunerado.
Ele, o Chico da Matilde foi perseguido por causa da
sua luta contra a escravidão, vindo a perder seu cargo de prático, profissional
que atraca os navios no porto e era muito bem remunerado,mas preferiu seguir
sua ideologia de liberdade e com isso ficou conhecido como o maior
abolicionista do Ceará, sendo referenciados por José do Patrocínio de todos da
época.
A iniciativa do feriado partiu da Emenda Constitucional Nº 73 foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, com texto de autoria do então deputado Lula Morais (PCdoB). A Emenda alterou o artigo 18 da Constituição Estadual.
A iniciativa do feriado partiu da Emenda Constitucional Nº 73 foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, com texto de autoria do então deputado Lula Morais (PCdoB). A Emenda alterou o artigo 18 da Constituição Estadual.
Reconhecimento
O jangadeiro Francisco José do Nascimento foi herói da abolição no Ceará. Sua bravura no bloqueio do porto de Fortaleza, impedindo o embarque de escravos, rendeu-lhe o apelido de Dragão do Mar.
Chico da Matilde (Dragão do Mar) , desencarnou no ano de 1914 na Capital Fortaleza.
Homenagens:
Pelo governo do Ceará, com seu nome dado ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura;
Dragão do Mar (navio), um navio tipo petroleiro de fabricação e bandeira brasileira, construído em Ipojuca, pelo Estaleiro Atlântico Sul e inaugurado em 14 de abril de 2014 com a presença da presidente Dilma Rousseff;
Aeroporto de Aracati- Aeroporto Regional de Canoa Quebrada dragão do Mar.
Em 18 de julho de 2017, o nome de Francisco José do Nascimento foi inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília, em virtude da Lei Nº 13.468/2017.
O jangadeiro Francisco José do Nascimento foi herói da abolição no Ceará. Sua bravura no bloqueio do porto de Fortaleza, impedindo o embarque de escravos, rendeu-lhe o apelido de Dragão do Mar.
Chico da Matilde (Dragão do Mar) , desencarnou no ano de 1914 na Capital Fortaleza.
Homenagens:
Pelo governo do Ceará, com seu nome dado ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura;
Dragão do Mar (navio), um navio tipo petroleiro de fabricação e bandeira brasileira, construído em Ipojuca, pelo Estaleiro Atlântico Sul e inaugurado em 14 de abril de 2014 com a presença da presidente Dilma Rousseff;
Aeroporto de Aracati- Aeroporto Regional de Canoa Quebrada dragão do Mar.
Em 18 de julho de 2017, o nome de Francisco José do Nascimento foi inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília, em virtude da Lei Nº 13.468/2017.
A Liberdade
da escravatura do Ceará foi devida a luta do jangadeiro Francisco José do
Nascimento, conhecido como Chico da Matilde ou dragão do Mar.
Fátima Teles
Fontes
utilizadas:
_______________
Fátima Teles é poeta, escritora com cerca de 5 obras, professora formadora com atuação na Secretaria Municipal de Educação de Brejo Santo, membra da Academia de Letras do Brasil/Seccção Ceará, Instituto Cultural do Cariri(ICC), Instituto Cultural do Vale Caririense ICVC e da Academia Internacional da União Cultural.
Fátima Teles é poeta, escritora com cerca de 5 obras, professora formadora com atuação na Secretaria Municipal de Educação de Brejo Santo, membra da Academia de Letras do Brasil/Seccção Ceará, Instituto Cultural do Cariri(ICC), Instituto Cultural do Vale Caririense ICVC e da Academia Internacional da União Cultural.
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