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Cyril Ramaphosa. (FOTO/ GCIS). |
Em
decorrência dos efeitos Covid-19, o novo coronavírus, o presidente da África do
Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou, nesta segunda-feira (23), estado de quarentena
para toda o país. Entre a meia-noite de quinta-feira (26) e a meia-noite de 16
de abril, todos os cidadãos terão restrições para a circulação e apenas os
serviços necessários seguirão abertos.
Será
permitida a movimentação de profissionais de saúde dos setores privado e
público, trabalhadores da área da segurança pública, como policiais e guardas
de trânsito, e outros profissionais descritos como essenciais para enfrentar a
pandemia.
As
demais pessoas só terão permissão para sair de casa por motivos médicos,
comprar comida e outros suplementos. Continuam abertos supermercados,
drogarias, laboratórios, bancos, postos de gasolina e fornecedores de
medicamentos.
Ao
todo, até a noite desta segunda-feira (23), o país contabilizava pouco mais de
500 casos confirmados de pessoas contaminadas, número que tem crescido
expressivamente. Há 8 dias, por exemplo, eram registrados apenas 61 casos.
A
África do Sul já havia anunciado Estado de Desastre Nacional, que restringiu as
viagens internacionais, encontros com mais de 100 pessoas, fechamento escolas e
instituições de ensino e restringido a venda de álcool depois das 18h.
Até
o momento, a região mais afetada pela pandemia é a de Gauteng, onde está
localizada Joanesburgo, maior cidade sul-africana e uma das capitais do país.
Na província de Western Cape, onde está a Cidade do Cabo, há o registro de 100
infectados. Durban, terceiro maior município, está na região de KwaZulu-Natal,
com 60 doentes por Covid-19.
O
governo sul-africano tem apresentado o perfil etário das pessoas atingidas pelo
vírus. As pessoas mais infectadas têm entre 31 e 40 anos, e entre 51 e 60 anos.
“Em
nome da nação, gostaria de agradecer os profissionais da saúde, médicos,
enfermeiras e paramédicos que estão na linha de frente contra a pandemia.
Nossos professores, oficiais de fronteiras, policiais e guardas de trânsito e
todas as demais pessoas que têm chamado para si a responsabilidade”, disse o
presidente Cyril Ramaphosa, em carta oficial ao país.
Economia
Cyril
Ramaphosa apresentou a primeira das propostas econômicas a serem desenvolvidas
pelo país como forma de suporte econômico ao povo sul-africano durante a atual
pandemia. O governo desenvolveu um fundo solidário para receber o apoio de
empresários, organizações e indivíduos, e pessoas de outros países.
O
Estado anunciou um primeiro aporte de 150 milhões de rands, a moeda local, o
equivalente a cerca de R$ 40 milhões de reais, além de contar com a
participação de empresários. Duas famílias sul-africanas, os Rupert e os
Oppenheimer, doaram cerca de 1 bilhão de rands para prestar assistência a
pequenos empresários e seus funcionários.
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Com
informações do Alma Preta.
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