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Paulo Guedes e Bolsonaro. (FOTO/Reprodução). |
O
Ministério da Economia, de Paulo Guedes, analisa retirar da Constituição a
obrigatoriedade de que o valor do salário mínimo seja corrigido pela inflação,
para então autorizar o seu congelamento provisório em situações de “aperto
fiscal”. Uma das hipóteses é que o valor
fique travado por dois anos. Proposta atualmente está em tramitação no
Congresso. Informação foi confirmada nesta segunda-feira (16) por Bernardo
Caram, da Folha de S.Paulo.
O
salário mínimo já não tem mais a obrigatoriedade de ser reajustado acima da
inflação, pois tal regra caiu esse ano no governo Bolsonaro. Agora, a nova
mudança iria além, permitindo o congelamento do valor, sem reposição da
inflação. No entanto, a Constituição define que o salário mínimo deve ter
reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo.
A
teoria de Paulo Guedes é que, como o governo tem gastos atrelados ao salário
mínimo, como as aposentadorias, a medida traria alívio ao Orçamento em
situações de “aperto fiscal”.
A
medida será incluída na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que altera
regras fiscais e tem autoria do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ). O texto
atualmente está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara e é
debatido por um grupo de parlamentares, representantes do Ministério da
Economia e técnicos de Orçamento no Congresso.
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Com
informações da Revista Fórum.
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