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Seminário Negras e Negros no Ceará: escritas, ativismos e sociedade. (Banner/blog do seminário) |
Texto | Nicolau Neto
Entre
os dias seis e oito de agosto do ano em curso a Universidade Regional do Cariri
(URCA) será palco do “Seminário Negras e Negros no Ceará: escritas, ativismos e
sociedade”.
O
seminário é uma realização de grupos e núcleos de estudos voltados para a pesquisa
sobre Africanidade, afrodescendência, história e cultura afro-indígenas,
relações raciais e de gênero das principais universidades do Estado do Ceará,
como o Grupo de Estudo e Pesquisa de História, Cultura e Ensino
Afro-Brasileiro, Americano e Africano/GEPAFRO – URCA; Núcleo de História e
Cultura Afro-Indígena e Africana/NIAFRO – URCA; Laboratório de Pesquisa em
História Social/LABORE – URCA; Centro de Documentação do Cariri – CEDOCC/URCA; Behetçoho
– Núcleo de Pesquisa em Cultura Popular – URCA; Programa de Pós-Graduação em
Letras – URCA; Grupo de Pesquisa de África Contemporânea/ Unilab; Grupo de
Estudos e Pesquisa em Políticas Públicas, História, Educação das Relações
Raciais e de Gênero – Geppherg/FE- UnB/UFC; Grupo Trabalhadores livres e
escravos no Ceará. Diferenças e identidades ” História/UFC; Núcleo de Estudos e
Pesquisas em Afrobrasilidade, Gênero e Família/NUAFRO-UECE; Núcleo de
Estudos em História Social e Ambiente – NEHSA-URCA e Grupo de Mulheres Negras do Cariri Pretas Simoa.
Segundo
a organização, o seminário visa recuperar trajetos históricos, sociais,
culturais e acadêmicos dos afro-cearenses, trazendo para o cerne do debate formas
de resistência contra as penalidades do racismo no passado e no presente, os
caminhos postulados pelo movimento de organização contemporâneo, memórias,
indicadores sociais e políticas públicas governamentais. Propõe ainda, como
espaço de debate social e acadêmico, fazer balanços das produções científicas,
em diferentes áreas do conhecimento, dedicadas ao tema e que marcaram e marcam
a revisão historiográfica, sociológica ou educacional, dentre outras, e das
memórias e histórias do protagonismo do movimento social negro cearense.
Objetiva-se
ainda fortalecer os debates em torno da questão racial sobre e no Ceará,
protagonizada a partir dos anos de 1980, tanto pela militância negra e/ou
acadêmica (negra e não negra), particularmente das áreas de Antropologia, Educação,
Estudos da Linguagem, Geografia e História, cujas pesquisas se propuseram a
revisar o legado de uma prática de ciências humanas atrelada ao discurso de um
Ceará sem negros.
A Universidade
Regional do Cariri (URCA), Universidade Estadual do Ceará (UECE), Universidade
Federal do Ceará (UFC), Universidade Vale do Acaraú (UVA) e a Universidade da
Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira/Unilab-CE, além de
realizadoras estão como instituições parceiras.
As
inscrições para o seminário começaram no dia 24 de abril e irão até o dia 15 de
julho.
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