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"É preciso botar o PMDB na oposição", diz Guilherme Boulos. (Foto: Wanezza Soares). |
O
pré-candidato do PSOL à Presidência, Guilherme Boulos, diz que defenderá na
campanha o fim dos “privilégios do 1% que
manda no Estado e na política brasileira há muito tempo”. Em entrevista ao
“Jornal da CBN – 2ª Edição”, ele afirma que será preciso “botar o PMDB na
oposição” pela primeira vez em 30 anos.
Boulos
rebate a crítica de que sua candidatura defende uma plataforma irrealista para
vencer e impraticável de ser aplicada caso se eleja. “O presidencialismo de coalizão faliu. Esse modelo de governalidade
faliu.”
Segundo
ele, o governo Temer “fez em dois anos o
Brasil andar 50 anos para trás”. Há “setores do Judiciário agindo politicamente”,
diz. Boulos vê “escalada de violência”
com o assassinato da vereadora Marielle Franco e o atentado contra o
acampamento pró-Lula em Curitiba.
Avalia
que a direita está mais fragmentada do que a esquerda. “Todas elas [as candidaturas de direita e centro-direita] são Temer.
Algumas são Temer declarado. Algumas são Temer disfarçado”.
A
respeito do incêndio e desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida na
madrugada de terça em São Paulo, Boulos afirma que a responsabilidade é do
poder público, “que deveria ter oferecido
uma alternativa às famílias”. Ele vê “omissão do poder público” na tragédia
de terça.
Diz
que é preciso apurar se o incêndio foi criminoso, pois já houve casos desse
tipo em São Paulo. Afirma que o ex-prefeito João Doria deu declaração “leviana”
ao comentar que parte daquela ocupação fora feita pelo crime organizado. De
acordo com ele, uma pessoa não faz uma ocupação “porque quer, mas por completa falta de alternativa”. (Com
informações do Blog do Kennedy Alencar).
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