Michel
Temer partiu para o vale tudo para aprovar a reforma da Previdência. Ele
reforçará a munição do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun
(MDB-MS), com até R$ 10 bilhões para a finalização de obras em redutos
eleitorais de quem votar pela reforma da Previdência. Assessores presidenciais
dizem que essa será uma das armas para pressionar o Congresso na volta do
recesso. O dinheiro sairá da própria economia gerada em 2018 com a eventual
aprovação das novas regras da Previdência. As informações são de Julio Wiziack
e Daniel Carvalho, da Folha de S.Paulo.
De
acordo com o governo, cálculos da equipe econômica indicam que os gastos com
benefícios que deixarão de ser feitos imediatamente após a reforma vão gerar
uma sobra de R$ 10 bilhões no caixa se a mudança ocorrer ainda em fevereiro.
Terão prioridade os projetos em andamento que necessitam de pouco dinheiro para
serem inaugurados ou entrarem na fase final.
Entre
eles estão ajustes finais na duplicação da rodovia Régis Bittencourt, na serra
do Cafezal, obra praticamente concluída; a segunda fase da linha de transmissão
de Belo Monte; a BR-163, no Pará, os aeroportos de Vitória (ES) e Macapá (AP) e
a ponte do rio Guaíba (RS).
O
governo trata essas obras como “de campanha” porque podem gerar votos nos
municípios afetados. Na avaliação da equipe política do governo, isso faz
diferença no momento em que as verbas de campanha estão travadas pelo Orçamento
nos dois fundos destinados às eleições. (Com
informações da Folha de S.Paulo, do Brasil 247 e da Revista Fórum).
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Temer solta R$ 10 bi para deputados votarem reforma da previdência. (Foto: Reprodução/ Revista Fórum). |
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